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Suprimento sanguíneo e inervação do intestino delgado

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O suprimento neurovascular de qualquer área do corpo é uma rede através da qual o sangue é bombeado e as estruturas são inervadas. O sangue fornece a nutrição necessária para que a região funcione, e o tecido nervoso circula a informação entre o cérebro e a periferia através de potenciais de ação. 

O intestino delgado é fundamental para o correto funcionamento do corpo humano, uma vez que é aqui que ocorre a entrada de todos os nutrientes que são necessários para os processos constitutivos e metabólicos do corpo. Sem uma correta vascularização deste órgão, seria impossível que essas substâncias entrassem para o nosso sistema circulatório e fossem distribuídas pelo organismo.

Fatos importantes
Duodeno Fornecimento arterial: artérias pancreaticoduodenais superiores anterior e posterior (ramos da artéria gastroduodenal), artérias pancreaticoduodenais inferiores anterior e posterior (ramos da artéria mesentérica superior)
Drenagem venosa: veias duodenais ->veias pancreaticoduodenais ->veia mesentérica superior -> veia porta
Inervação: nervo vago através dos plexos celíaco e mesentérico superior (parassimpática), plexos intestinais à volta de vasos arteriais (simpática)
Jejuno e íleo Fornecimento arterial: arcadas arteriais da artéria mesentérica superior
Drenagem venosa: arcadas venosas -> veia mesentérica superior ->veia porta
Inervação: nervo vago através dos plexos mioentérico e submucoso (parassimpática) nervos esplâncnicos maior e menor (simpática)

Esse artigo objetiva dar uma breve visão geral sobre o suprimento arterial, a drenagem venosa e linfática e a inervação do duodeno, do jejuno e do íleo.

Conteúdo
  1. Suprimento sanguíneo
    1. Duodeno
    2. Jejuno e íleo
  2. Drenagem venosa e linfática
    1. Duodeno
    2. Jejuno e íleo
  3. Inervação
    1. Duodeno
    2. Jejuno e íleo
  4. Destaques
    1. Duodeno
    2. Jejuno e íleo
  5. Referências
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Suprimento sanguíneo

Duodeno

O sangue é fornecido ao duodeno proximalmente através de um ramo da artéria hepática comum chamada artéria gastroduodenal, que emerge do tronco celíaco e emite as artérias pancreaticoduodenais superiores anterior e posterior.

Ele também recebe sangue distalmente das artérias pancreaticoduodenais inferiores anterior e posterior, que são ramos da artéria mesentérica superior. Os ramos terminais das artérias duodenais formam importantes anastomoses entre o tronco celíaco e a artéria mesentérica superior.

O intestino delgado compõe uma porção significativa do sistema digestório, que envolve diversos órgãos, artérias, veias e nervos com os quais você deve se familiarizar. Precisa dar uma revisada no sistema digestório? Não deixe de conferir nossa apostila de exercícios sobre o sistema digestório para aprofundar seus conhecimentos.

Jejuno e íleo

O principal suprimento arterial do jejuno e do íleo é dado por uma única artéria, conhecida como mesentérica superior, e entre quinze a dezoito de seus ramos, que formam alças anastomóticas conhecidas como arcadas arteriais que dão origem a vasa recta, ou ramos retos. Deve-se notar que uma dupla linha de arcadas fornece sangue ao íleo.

Para saber mais sobre as artérias que suprem o intestino delgado, dê uma olhada nos recursos a seguir:

Drenagem venosa e linfática

Duodeno

As veias duodenais drenam diretamente do duodeno para as veias pancreaticoduodenais. Dali elas se fundem em dois grandes vasos, que são a veia mesentérica superior e a veia hepática comum. De maneira geral, as veias seguem as artérias nessa região, e todas drenam direta ou indiretamente para a veia porta

Os linfonodos que coletam a linfa ao redor do duodeno envolvem as artérias e drenam para os linfonodos pancreaticoduodenais, os linfonodos pilóricos, mesentéricos superiores e celíacos.

Jejuno e íleo

A veia mesentérica superior drena o sangue das arcadas venosas do intestino delgado e se funde com a veia esplênica posteriormente à cabeça do pâncreas, para formar a veia porta

O tecido linfático nas vilosidades do jejuno e do íleo é único, devido ao fato de ele conter vasos especiais conhecidos como vasos lácteos, que possuem a habilidade de absorver gordura. A gordura absorvida é conhecida como quilo, sendo drenada através da mucosa digitiforme do intestino delgado para os plexos linfáticos adjacentes que cursam no interior de suas paredes. O sistema linfático dessa região viaja entre as camadas do mesentério e drena primeiramente para os linfonodos mesentéricos, antes de continuar para os linfonodos mesentéricos superiores ou ileocólicos e finalmente atingir a cisterna do quilo.

Faça os testes abaixo e aprenda mais sobre os gânglios linfáticos do intestino delgado:

Inervação

Duodeno

O duodeno recebe inervação simpática e parassimpática. O nervo vago (NC X) fornece fibras parassimpáticas através dos plexos celíaco e mesentérico superior, enquanto o tronco simpático também fornece fibras para os plexos intestinais que viajam juntamente com as artérias pancreaticoduodenais.

Jejuno e íleo

Da mesma forma que o duodeno, a parte inferior do intestino delgado também é inervada por fibras parassimpáticas e simpáticas. Os nervos simpáticos chegam pelo quinto ao nono segmentos torácicos da medula espinhal, que entram no tronco simpático e formam sinapses com células pós-ganglionares nos gânglios celíaco e mesentérico superior antes de se tornar os nervos esplâncnicos maior e menor

O sistema parassimpático consiste de fibras pré-ganglionares que emergem dos troncos vagais posteriores e formam sinapse com células pós-ganglionares nos plexos mioentérico e submucoso da parede do intestino.

Para aprofundar mais seus estudos sobre a inervação do intestino delgado, dê uma olha abaixo:

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Kim Bengochea Kim Bengochea, Universidade de Regis, Denver
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