Videoaula: Termos direcionais e planos corporais
A localização de estruturas no corpo é um dos componentes principais da anatomia. Aprende todos os termos usados para localizar estruturas no corpo Humano.
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Você às vezes sente que estudar anatomia é quase como aprender uma língua estrangeira? Todos nós sabemos que aprender a língua da anatomia é fundamental quando se estuda o corpo humano, mas algumas... Leia mais
Você às vezes sente que estudar anatomia é quase como aprender uma língua estrangeira? Todos nós sabemos que aprender a língua da anatomia é fundamental quando se estuda o corpo humano, mas algumas vezes mesmo entender a direção que estamos olhando pode ser um desafio.
Se você é como eu, gastar tempo tentando diferenciar cranial de caudal e ventral de dorsal é um jogo muito perigoso, já que antes de perceber você estará parecendo mais com alguém tentando aprender a dançar Macarena do que estudando anatomia.
Sim, eu sei. Foi exagero.
Mas não se preocupe, não é tão ruim como pode parecer a princípio. Sim, existe um método para esta loucura direcional, e se você ficar comigo nesta videoaula, você em breve vai entender o porquê, conforme dominamos os termos direcionais e planos corporais na anatomia humana.
Então, o tutorial de hoje é efetivamente Anatomia Básica. Antes de aprender sobre um músculo específico, artéria, nervo ou veia na sua aula de anatomia, você primeiro precisa aprender sobre termos direcionais e planos corporais que nós utilizamos para nos orientar na anatomia humana.
Estes termos são uma linguagem aceite universalmente, que permite uma comunicação precisa entre anatomistas e profissionais de saúde.
Entretanto, já que a minha esquerda não é sempre igual à sua esquerda e o que é anterior para você pode ser a direção oposta ao que é anterior para mim, nós precisamos todos considerar os nossos corpos na mesma posição comum, com as partes do nosso corpo direcionadas em direções específicas.
Isto é conhecido como a posição anatômica, e é utilizado para descrever as partes e posições do corpo dos pacientes, independente de eles estarem deitados, de lado, ou de cabeça para baixo.
Então, como isso funciona?
Bem, na posição anatômica nós sempre consideramos a pessoa como se estivesse de pé, com os braços ao lado do corpo, as palmas das mãos direcionadas para a frente e os polegares apontando para fora do corpo.
Os pés ficam levemente separados e paralelos um ao outro, com os hálux apontando para a frente, e a cabeça voltada para a frente, com os olhos olhando diretamente para frente.
Então vamos mergulhar no esqueleto deste tutorial e falar sobre alguns termos direcionais gerais que nos ajudam a comparar a localização de uma parte do corpo em relação a outra.
Então voltando ao nosso belo modelo aqui, o primeiro termo direcional que nós vamos mencionar é anterior.
Como você pode observar na ilustração, anterior indica que a estrutura ou parte do corpo em questão fica em frente a outra coisa.
Por exemplo, nesta imagem você pode ver que os dedos ficam na frente do calcanhar.
Então você poderia dizer que os dedos são anteriores ao calcanhar.
Claro, se nós temos um termo específico para algo que está à frente, nós precisamos de outro termo que signifique o oposto, e esta palavra é posterior, que indica que uma parte do corpo está atrás de outra.
Mudando agora a extremidade utilizada como termo de comparação, nós podemos agora dizer que o calcanhar é posterior aos dedos.
O nosso próximo termo é ventral, que denota que algo está em direção à frente do corpo.
Ele vem da palavra em latim "venter", que significa estômago, então ele literalmente significa em direção ao estômago, e portanto é frequentemente utilizado em substituição a anterior.
Por exemplo, você pode ver na imagem à direita o músculo transverso abdominal, que é um músculo da superfície anterior do tronco, ou tronco ventral.
Dorsal é o oposto de ventral, o que significa que o termo deve representar em direção à parte de trás do corpo, e algumas vezes é utilizado para substituir o termo posterior.
Por exemplo, nesta imagem, o músculo trapézio está destacado, e este é um músculo da superfície posterior do tronco, ou tronco dorsal.
Tenho a certeza que você já sabe que muitas estruturas no nosso corpo são chamadas de bilaterais - o que significa que temos uma delas em cada lado do corpo.
Então naturalmente faz sentido que nós criemos uma diferenciação entre os dois lados, e para a nossa sorte, isso é muito intuitivo.
É direita, ou esquerda.
É claro que nem preciso mencionar qual a importância de ser capaz de distinguir entre estruturas da direita e da esquerda.
Por exemplo, um paciente com um rim direito lesionado não iria passar muito bem se seu rim esquerdo fosse removido acidentalmente.
Uma coisa para se lembrar, especialmente ao trabalhar na prática clínica, é que quando nos posicionamos aos pés do nosso paciente, a direita dele
é a nossa esquerda, e a esquerda dele a nossa direita.
O mesmo acontece quando observamos tomografias ou ressonâncias magnéticas, então mantenha isso em mente quando for avaliar exames e pacientes.
Continuando para o nosso próximo termo direcional, que é a palavra distal, e você vai ver este termo usado no contexto dos seus membros superior e inferior.
Ele indica que uma parte do corpo está longe, ou mais longe do tronco do corpo ou do ponto de origem daquela parte do corpo.
Por exemplo, a articulação do punho é distal à articulação do cotovelo.
Você também vai ver o termo distal ser utilizado no contexto do trato gastrointestinal, onde distal quer dizer em direção ao ânus.
Que maravilha.
Um termo relacionado a distal que você pode ter ouvido antes é terminal, que se refere à estrutura considerada mais distal.
Por exemplo, os ramos terminais do nervo ciático são os nervos tibial e fibular comum.
Proximal é o oposto de distal, significando que isso se refere a uma estrutura ou parte do corpo mais próxima ao tronco do corpo ou ponto de origem, e da mesma forma que distal, você verá este termo com frequência no contexto dos seus membros superior e inferior.
Usando o mesmo exemplo mencionado antes, nós podemos dizer que a articulação do cotovelo é proximal à articulação do punho.
Agora, o nosso próximo termo às vezes cria confusão, então preste bastante atenção nele.
O termo mediano se refere ao que nós chamamos de linha média, que é um termo utilizado para se referir a uma linha imaginária no meio do corpo, que separa o corpo em duas partes iguais, direita e esquerda.
Mediano também pode ser traduzido como meio.
Por exemplo, nós temos o nervo mediano no membro superior, que está localizado centralmente, entre os nervos ulnar e radial.
Medial é um termo parecido, e frequentemente confundido com mediano, e é utilizado para se referir a algo localizado ou apontando para a mediana, ou a linha média, ou quando uma parte do corpo é mais próxima à mediana que outra.
Por exemplo, seu dedo anular é medial ao seu dedo médio.
O contrário de medial é lateral, que é um termo utilizado para descrever quando uma parte do corpo situa-se ou aponta para longe da linha média, em direção à lateral do corpo.
Então, usando estes exemplos nós podemos dizer que o dedo médio é lateral ao dedo anular.
Nosso próximo termo, superior, é utilizado para se referir à direção superior, ou em direção ao vértice, ou topo da cabeça.
Por exemplo, nós podemos dizer que o nariz é superior à boca.
Você pode também com frequência ver o termo superior abreviado para supra.
Por exemplo, os linfonodos supraclaviculares destacados aqui em verde, que são localizados superiormente à clavícula.
E, é claro, se existe para cima, nós também temos para baixo.
E o termo que nós utilizamos neste caso é inferior, e ele se refere a uma estrutura que se encontra abaixo, sob alguma coisa, ou apontando em direção aos pés.
Então, usando o exemplo anterior, nós podemos dizer que a boca é inferior ao nariz.
Da mesma forma que superior, o termo inferior pode ser abreviado por um número de prefixos, como infra, hipo ou sub.
Por exemplo, a artéria infraorbitária localiza-se inferior à órbita.
O nervo hipoglosso é inferior à língua, e os linfondos submandibulares são localizados abaixo da mandíbula.
Então, agora que nós aprendemos sobre alguns dos principais termos direcionais, há uma coisa importante que eu quero mencionar antes de continuarmos.
Quando nós examinamos a posição de uma estrutura em relação a outra utilizando um termo direcional, frequentemente não é suficiente descrever a localização da estrutura que estamos observando.
Por exemplo, se nós olharmos para uma vista anterior da face e quisermos descrever a posição da orelha em relação à boca, como faríamos isso?
Então, nós podemos ver que a orelha está acima ou superior à boca, entretanto, podemos também dizer que a orelha é lateral à boca, correto?
Felizmente nós podemos combinar muitos dos termos direcionais que nós acabamos de aprender para dar um termo direcional mais preciso para exemplos como este.
Por exemplo, se a orelha é tanto superior quanto lateral à boca, nós podemos descrevê-la como superolateral.
Para combinar termos direcionais, nós geralmente abreviamos o primeiro termo e o adicionamos ao segundo, como a lista abaixo.
O próximo termo que eu quero discutir com você é superficial, que se refere a uma estrutura localizada próxima à, ou na direção da superfície externa do corpo.
Por exemplo, quando examinamos a cavidade torácica nós descrevemos as costelas como sendo superficiais aos órgãos do tórax.
O oposto disso, claro que é profundo, o que basicamente significa que está localizado sob uma ou mais estruturas sobrejacentes.
Mantendo o nosso exemplo do tórax, nós poderíamos dizer que os grandes vasos são profundos às estruturas do tórax.
O termo externo pode ter um grande número de significados ou interpretações, e a mais óbvia talvez seja a que significa que a estrutura está aberta para o ambiente externo.
E como você pode observar na imagem à esquerda, nós mostramos a orelha externa, e as áreas destacadas podem ser chamadas de estruturas externas, já que estão abertas para o ambiente externo.
Na nossa imagem da direita nós podemos observar esta perspectiva dando uma representação visual do que externo significa, então movendo em direção ao exterior.
Externo também pode ser usado com referência a uma estrutura que é considerada mais superficial que outra - por exemplo, os músculos intercostais externos - ou pode ter um significado parecido com lateral - por exemplo, rotação externa.
Um último ponto sobre o termo externo é que ele é frequentemente abreviado como o prefixo "extra".
Por exemplo, os músculos que se encontram fora do globo ocular são conhecidos como músculos extraoculares, ou extrínsecos.
Interno, como o nome sugere, denota uma parte do corpo que fica longe da superfície corporal, ou não está aberta ao ambiente externo.
Então, por exemplo, as áreas destacadas na imagem à esquerda podem ser chamadas de internas, já que elas não estão abertas para o ambiente externo.
E se você se lembrar, as áreas destacadas nesta imagem são as orelhas média e interna.
Na imagem da direita você pode ver esta esfera dando uma representação visual do que interno significa, e note que as setas estão se movendo em direção ao interior.
Com isso em mente, nós podemos ver porque interno também pode ter um significado semelhante ao termo profundo, como no músculo oblíquo interno do abdome, que se encontra profundo ao músculo oblíquo externo do abdome.
E de forma semelhante ao que nós acabamos de ver com o termo externo, interno também pode algumas vezes significar medial - por exemplo, rotação interna.
Então nós falamos muito sobre os termos direcionais gerais relevantes a todas as partes do corpo, mas antes de continuar e falarmos sobre os planos anatômicos do corpo, eu gostaria de usar um momento para compartilhar com você alguns termos direcionais que são específicos a certas partes do corpo.
E a primeira área que eu quero observar é a das mãos.
Se você se lembrar bem do início da nossa videoaula, nós mencionamos que na posição anatômica, as palmas das mãos apontam para a frente, com os polegares apontados para fora, e para descrever isso utilizando os termos direcionais que nós aprendemos hoje, nós podemos dizer que as palmas das mãos apontam anteriormente, com os polegares apontando lateralmente.
Mas é claro que algumas vezes os anatomistas gostam de complicar a situação, então existe alguma terminologia adicional para nós aprendermos aqui.
Então, além de chamar a palma das mãos de anterior, nós também chamamos a superfície de face palmar da mão, que é muito fácil de lembrar.
Além de palmar, você também pode ouvir o termo volar, que é menos comum mas é bom lembrar.
A parte de trás da mão, ou seja, o lado oposto da palma, é - sem surpresas - chamado de face posterior ou dorsal da mão, ou algumas vezes simplesmente dorso.
Nós mencionamos anteriormente que na posição anatômica, o polegar aponta lateralmente, o que implica que este lado é o lado lateral da mão.
E como você esperaria, nós temos outro termo para lateral, no que diz respeito à mão e ao antebraço, e esta palavra é radial.
E como você pode ter adivinhado, radial se refere ao osso rádio do antebraço, que é localizado ao longo do aspeto lateral do antebraço.
De forma semelhante, o dedo mínimo da mão é descrito como situado no aspeto medial da mão, que você frequentemente vai ouvir ser chamado de aspeto ulnar da mão.
Então nós vamos nos mover inferiormente agora, em direção aos pés, onde nós também encontraremos uma terminologia regional bem específica.
Então os aspetos e direções relacionadas ao pé podem com frequência causar um pouco de confusão entre os estudantes, então vale a pena prestar atenção aqui.
Já que os seus pés são planos junto ao chão na posição anatômica, nós nos referimos aos dedos como localizados na parte anterior do pé e o calcanhar na parte posterior, como você deve imaginar, e a parte de baixo ou sola do seu pé possui um nome específico, sendo conhecida como face plantar do pé.
Para ajudar a lembrar destes termos, pense nos seus pés como firmemente plantados no chão, o que talvez vai ajudar a pensar no termo plantar.
Muito bem, então nós estamos indo para nosso último grupo de termos regionais específicos, que diz respeito ao cérebro e o tronco encefálico, e esta é outra área complicada para os estudantes.
Mas não se preocupe, em apenas alguns minutos, como num piscar de olhos, você vai entender tudo.
Se você está usando os termos anterior e posterior, ou superior e inferior, isto é muito fácil e intuitivo.
Então, tudo é exatamente onde você espera encontrar, independentemente de olharmos para o cérebro ou para o tronco encefálico.
Infelizmente, o cérebro não é sempre descrito usando estes termos, e ele possui seu próprio conjunto de termos, o que pode tornar as coisas um pouco mais complicadas.
Então, se você prestar atenção, eu vou explicar.
Quando estamos falando especificamente sobre o cérebro, o aspeto anterior é chamado de aspeto rostral do cérebro.
E a palavra rostro vem da palavra em latim para "nariz ou bico", então você pode pensar neste termo como apontando em direção ao nariz.
Um termo semelhante que também pode ser usado aqui é frontal, que significa em direção ao osso frontal, que é o osso destacado aqui.
O aspeto posterior do cérebro é chamado de aspeto caudal.
E sim, eu sei que nós mencionamos antes que caudal geralmente significa inferior ou em direção à cauda, mas este não é o caso aqui.
E a razão para isso tem a ver com a terminologia direcional utilizada tanto na embriologia quanto na zoologia, que eu não vou entrar em detalhes, mas tudo que você precisa fazer é anotar esta exceção, e você vai ficar cem por cento correto.
Eu também queria mencionar brevemente outro termo relacionado ao crânio posterior, e esta palavra é occipital, e isso significa em direção ao osso occipital.
Agora, quando consideramos a face inferior do cérebro, nós nos referimos a ela com face ventral, e para lembrar, anteriormente nós aprendemos que o oposto de ventral é dorsal.
Então isso significa que o aspeto superior do cérebro deve ser chamado de aspeto dorsal do cérebro.
E claro, dorsal geralmente significa posterior, mas isso é novamente um daqueles casos que nós precisamos lembrar que as coisas são um pouco diferentes.
Bem, movendo para o tronco encefálico e abaixo, as coisas são felizmente um pouco mais intuitivas.
Então vamos primeiro nomear as direções anterior, posterior, superior e inferior, para nos orientarmos.
E da mesma forma que o restante do corpo, os aspetos anterior e posterior do tronco encefálico também são chamados de aspetos ventral e dorsal, respectivamente, enquanto os aspetos superior e inferior também podem ser chamados de regiões cranial e caudal.
Então, como vemos, a neuroanatomia é um assunto bastante confuso para todos nós, então se nós formos capazes de memorizar a terminologia específica aqui, isso com certeza vai ajudar a começar da maneira correta quando for estudar esta região.
E agora a parte final da nossa videoaula de hoje. É hora de falar sobre os planos corporais.
O que é exatamente então um plano corporal, eu ouço você perguntar.
É uma teoria anatômica para um homem voando?
Não, na verdade não.
Então, os planos corporais são planos imaginários ou superfícies planas que cortam ou seccionam o corpo em sua posição anatômica.
Existem três planos corporais principais usados na anatomia, e estes são chamados coronal, sagital e transverso.
Conhecer estes planos é muito, muito útil quando interpretamos exames de ressonância magnética ou tomografia computadorizada do cérebro e outras partes do corpo, já que você frequentemente vê estas imagens nos diferentes planos.
O plano coronal também é chamado de plano frontal, e é um plano vertical que corta o corpo ao longo do eixo anteroposterior - ou seja, divide o corpo em parte anterior e posterior, como você pode ver nesta imagem.
O plano sagital também é um plano vertical, que é perpendicular ao plano coronal, o que quer dizer que ele divide o corpo em partes direita e esquerda.
O plano sagital cursa diretamente sobre a linha média, sendo também chamado de plano sagital médio, ou plano mediano.
O plano transverso é nosso último plano, e é um plano horizontal, e também é chamado de plano axial.
Ele divide o corpo em porções superior e inferior.
Nos estudos de anatomia macroscópica, os cortes transversos também são chamadas de secções transversais.
E isso conclui a nossa videoaula sobre termos direcionais e planos corporais, mas antes de finalizarmos este vídeo, vamos fazer uma breve revisão com tudo o que aprendemos hoje.
Começando com a terminologia direcional geral, nós primeiro consideramos o corpo no contexto de duas direções principais, que eram anterior, que significa à frente, e posterior, que significa atrás.
E estas direções podem ser chamadas de ventral e dorsal, respectivamente.
Quando observamos a frente do corpo, nós podemos dividí-lo bem ao meio na linha média ou mediana, e as estruturas que estão relativamente mais perto ou na direção da linha média são chamadas de mediais.
As estruturas que estão longe da linha média são chamadas de laterais.
Nós também mencionamos o termo superior, que significa acima, e inferior, que obviamente é o oposto, e significa abaixo.
Quando olhamos o corpo em secções transversais nós também utilizamos os termos superficial, que significa próximo ou em direção à superfície do corpo e profundo, que se refere a algo longe da superfície do corpo.
De forma semelhante, nós vimos os termos externo e interno, que podem ter significados semelhantes a superficial e profundo.
Depois disso nós olhamos rapidamente alguns termos direcionais regionais, primeiro focando na mão, e nós lembramos que na posição anatômica a palma da mão aponta para a frente e o dorso da mão aponta para trás, e isso nos permitiu chamar a palma da mão de anterior, ou superfície palmar ou volar da mão, e de forma semelhante nós fomos capazes de definir o dorso da mão como
superfície posterior ou dorsal da mão.
Continuando para os pés nós aprendemos que a parte de baixo ou sola do pé é conhecida como superfície plantar do pé, enquanto a parte de cima do pé é conhecida como dorso, ou superfície dorsal.
E por fim nós olhamos para o cérebro e aprendemos algumas diferenças direcionais interessantes que são observadas aqui.
Nós primeiro olhamos para o cérebro e descobrimos que o aspeto anterior também pode ser chamado de aspeto rostral, e o aspeto posterior de caudal, e a parte superior do cérebro pode ser alternativamente chamada de aspeto dorsal, enquanto a parte inferior pode pode ser referida como aspeto ventral.
Movendo inferiormente no tronco encefálico nós aprendemos que as direções variam um pouco, comparadas ao cérebro, com o aspeto ventral agora apontando anteriormente e o aspeto dorsal apontando posteriormente.
E por fim, no caso do tronco encefálico nós podemos chamar o lado superior de cranial e o aspeto inferior de caudal.
Nós então finalizamos o nosso tutorial discutindo os três planos corporais primários que usamos na anatomia, e estes são o plano coronal, que se move ao longo do eixo anteroposterior do corpo, o plano sagital, que divide o corpo em direita e esquerda, e finalmente, o plano transverso ou axial, que cursa ao longo do eixo superoinferior do corpo.
E é isso, acabamos!
Eu espero que os dias de confusão sobre as direções anatômicas tenham ficado para trás para você.
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Bons estudos!