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Neuroanatomia

Videoaula recomendada: Vista lateral do cérebro [22:36]
Estruturas observadas em uma perspectiva lateral do cérebro.
Vista lateral do encéfalo

Todos nós sabemos como é aquela hesitação quando você está prestes a abrir um livro de neuroanatomia. Parece que você está prestes a ir para Mordor. Em geral isso se deve à complexidade do assunto, que os livros didáticos muitas vezes não conseguem simplificar e, portanto, alimentam a teoria de que o sistema nervoso seja tão difícil de aprender.

Não tem que ser assim. Neste artigo, apresentaremos os principais conceitos de neuroanatomia e as principais estruturas do sistema nervoso. Depois disso, você pode mergulhar em nossa série de materiais de estudo fáceis de ler, para que no final da jornada de neuroanatomia você se sinta mais como Frodo Baggins, ao invés do derrotado Boromir.

Fatos importantes sobre neuroanatomia
Sistema nervoso Definição: Uma rede de neurônios cuja função principal é gerar, modular e transmitir informações entre todas as partes do corpo.
Divisões estruturais: sistema nervoso central (SNC), sistema nervoso periférico (SNP)
Sistema nervoso central Definição: Tecido neural dentro do crânio e coluna vertebral que é o centro integrador e de comando do corpo.
Partes: Cérebro, medula espinal
Sistema nervoso periférico Definição: Tecido neural fora do SNC, cuja função é transmitir as informações entre o SNC e o resto do corpo.
Partes: Nervos periféricos, gânglios
Divisões funcionais: sistema nervoso autônomo (SNA), sistema nervoso somático (SNS)
Sistema nervoso autônomo Definição: Componente involuntário do SNP que controla as células musculares cardíacas, glandulares e lisas.
Divisões: sistema nervoso simpático (SNAS), sistema nervoso parassimpático (SNAP)
Sistema nervoso somático Definição: Componente voluntário do SNP responsável por direcionar os movimentos corporais voluntários e transmitir estímulos sensoriais da pele, músculos e articulações.
Conteúdo
  1. O que é um neurônio?
  2. Sistema nervoso
  3. Sistema nervoso central
    1. Cérebro e córtex cerebral
    2. Estruturas subcorticais
    3. Tronco encefálico
    4. Cerebelo
    5. Medula espinal
  4. Meninges
  5. Ventrículos e líquido cefalorraquidiano
    1. Vascularização do cérebro
  6. Sistema nervoso periférico
    1. Nervos cranianos
    2. Nervos espinais
  7. Vias neurais e tratos da medula espinal
    1. Vias ascendentes
    2. Vias descendentes
  8. Referências
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O que é um neurônio?

O neurônio (célula nervosa) é a unidade funcional do sistema nervoso. Ele recebe e transmite impulsos neurais. Isso significa que os neurônios recebem, processam e integram informações de todas as regiões do corpo e enviam instruções sobre como os tecidos corporais devem responder a eventos do ambiente e internos.

Os neurônios são compostos por um corpo celular (soma) e por prolongamentos neurais (axônios e dendritos). Estruturalmente, são classificados de acordo com quantos prolongamentos neurais eles possuem: unipolares, pseudounipolares, bipolares e multipolares. Os axônios da maioria dos neurônios são envolvidos por uma substância branca chamada de mielina. Os axônios mielinizados são encontrados na substância branca, dando-lhe sua cor característica e distinguindo-a da substância cinzenta (corpos celulares neuronais).

A mielina isola os axônios e permite uma transmissão mais rápida dos impulsos elétricos. Um feixe de axônios (fibras nervosas) no sistema nervoso central (SNC) é chamado de trato (ou feixe), enquanto no sistema nervoso periférico (SNP) esse feixe é chamado de nervo. Além dos neurônios, existem outras células no sistema nervoso, como por exemplo as células da glia, que desempenham um papel de sustentação. Aprenda sobre as células do sistema nervoso aqui.

Avalie seus conhecimentos sobre os neurônios com nosso teste abaixo:

Sistema nervoso

O sistema nervoso controla as funções do corpo, em todos os aspetos. Desde processos fisiológicos essenciais (controle da temperatura corporal e do ciclo sono-vigília), comandos voluntários (movimento), até os atributos mais complexos de um ser humano (pensamento de ordem superior e todo o espetro do comportamento emocional).

Aprender a anatomia do sistema nervoso não é tarefa fácil. Nós temos uma solução para você! Confira a nossa apostila de exercícios sobre o sistema nervoso.

Existem duas divisões estruturais do sistema nervoso. O sistema nervoso central ou SNC (cérebro e medula espinal) e o sistema nervoso periférico ou SNP (todo o tecido neural fora do SNC). Funcionalmente, o sistema nervoso é dividido em sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo, descritos informalmente como nossos sistemas voluntário e involuntário, respectivamente. O fluxo de informação dentro do sistema nervoso pode ser descrito como aferente ou eferente. As vias aferentes transportam informações dos tecidos periféricos para o SNC (sensação), enquanto as vias eferentes transmitem comandos no sentido contrário, do SNC para a periferia, sobre como responder a estes estímulos.

Aqui está um pacote para iniciantes sobre o sistema nervoso para você, a apenas alguns cliques de distância.

Sistema nervoso central

O SNC consiste no encéfalo e na medula espinal. O encéfalo é encontrado na cavidade craniana, enquanto a medula espinal é encontrada na coluna vertebral. Ambos são protegidos por três camadas de meninges (dura-máter, aracnoide e pia-máter).

O encéfalo gera comandos para tecidos-alvo e a medula espinal atua como um canal, conectando o encéfalo aos tecidos periféricos através do SNP. O encéfalo é dividido em cérebro, diencéfalo, cerebelo e tronco cerebral. A medula espinal é a continuação do tronco cerebral.

Cérebro e córtex cerebral

O cérebro compõe a maior parte do encéfalo, sendo encontrado na cavidade craniana. O cérebro é composto por dois hemisférios (esquerdo e direito) e cinco lobos cerebrais. Todos os lobos (exceto um) são nomeados de acordo com os ossos cranianos adjacentes a eles: lobos frontal, parietal, temporal, occipital e insular. O lobo insular está escondido logo abaixo dos lobos frontal, temporal e parietal. "Ínsula" significa ilha, o que o lobo insular de fato é: uma ilha de substância cinzenta escondida sob a superfície do cérebro.

Você provavelmente encontrará o termo lobo límbico também. No entanto, este não constitui um lobo real, e sim um grupo funcional de regiões interconectadas do cérebro que, juntas, controlam as emoções, a memória e a perceção espacial. O cérebro, juntamente com o hipocampo, a amígdala, o bulbo olfatório (olfativo) e os núcleos da base, compõem o telencéfalo.

A camada mais superficial do cérebro é o córtex cerebral. É uma camada de substância cinzenta que apresenta numerosas dobras (sulcos e giros [circunvoluções]), pode ser categorizada estruturalmente (citoarquitetura cortical) ou funcionalmente (áreas de Brodmann), e abriga regiões específicas como o córtex motor primário e o córtex somatossensorial primário, cada um acomodando um homúnculo. As conexões de substância branca se estendem entre a substância cinzenta do córtex cerebral e outras partes do mesmo hemisfério cerebral (fibras de projeção); do hemisfério oposto (fibras comissurais); e estruturas fora do córtex (fibras de associação). Saiba mais sobre o córtex cerebral e sua estrutura com nossos materiais.

Teste seus conhecimentos sobre o cérebro humano com o nosso quizz.

Estruturas subcorticais

As estruturas subcorticais são um grupo de estruturas diversas encontradas no interior do cérebro. Elas incluem o diencéfalo (tálamo, epitálamo, subtálamo e hipotálamo), a glândula pituitária (hipófise), as estruturas límbicas e os núcleos da base.

Estas estruturas possuem uma grande variedade de funções, como por exemplo:

  • O hipotálamo e a glândula hipófise estão envolvidos na produção e regulação hormonal
  • O sistema límbico (que inclui a formação hipocampal, o fórnix, a amígdala, o córtex insular, dentre outros) está envolvido na memória, no olfato, no comportamento emocional e no equilíbrio fisiológico do corpo como um todo (homeostase).
  • Os núcleos da base são um grupo funcional de núcleos que juntos compõem uma unidade do sistema motor extrapiramidal, modificando a atividade motora.

Aprenda mais sobre as estruturas subcorticais aqui.

Tronco encefálico

O tronco cerebral é a parte mais caudal do encéfalo. É composto pelo mesencéfalo, pela ponte e pelo bulbo. O cerebelo, a ponte e o bulbo são frequentemente agrupados sob o nome de rombencéfalo. A importância do tronco encefálico se repousa em várias de suas características, que em conjunto dão a ele a definição informal de centro de sobrevivência:

  • Contém todos os núcleos dos nervos cranianos (exceto os dos NC I e NC II), fornecendo controle somático e autonômico da cabeça e do pescoço.
  • Contém os núcleos da formação reticular
  • Contém os núcleos simpáticos e parassimpáticos, fornecendo centros vitais que controlam atividades tais como a respiração, a frequência cardíaca e motricidade vascular.
  • Todos os caminhos entre a medula espinal e o cérebro / cerebelo passam através do tronco cerebral.

Conheça a anatomia do tronco cerebral com os materiais abaixo.

Cerebelo

O cerebelo fica entre o cérebro e o bulbo (bolbo) do tronco cerebral (Aprenda mais sobre o cerebelo e o tronco cerebral aqui!). Ele desempenha um papel importante na regulação das funções motoras, participando do planejamento e da modulação da atividade motora, incluindo a coordenação do corpo enquanto se movimenta. Tal como o cérebro, o cerebelo tem dois hemisférios (esquerdo e direito), que estão conectados por uma massa na linha média chamada de vérmis. Tem também três lobos: anterior, posterior e flóculo-nodular. O córtex cerebelar forma a camada mais externa do cerebelo e é composto por substância cinzenta. Estruturas importantes do cerebelo incluem muitos dos seus núcleos pares na profundidade de sua substância branca, e os pedúnculos cerebelares. Você pode aprender mais sobre a anatomia e a função do cerebelo aqui.

Medula espinal

A medula espinal é encontrada na coluna vertebral. É uma continuação do tronco encefálico, estendendo-se desde o forame (buraco) magno do osso occipital até à vértebra L1 / L2. Esta parte caudal do SNC transmite informações para a periferia e vice-versa através da interação com o sistema nervoso periférico. No entanto, é mais do que apenas uma comunicação entre o cérebro e o corpo - também modifica e integra as informações que passam por ela e participa dos reflexos. A medula espinal é dividida em 5 grupos segmentares:

  • Coluna cervical - 8 segmentos (C1-C8)
  • Coluna torácica - 12 segmentos (T1-T12)
  • Coluna lombar - 5 segmentos (L1-L5)
  • Coluna sacral (sagrada) - 5 segmentos (S1-S5)
  • Coluna coccígea - 1 segmento (Co1)

Ao contrário do cérebro, a camada mais externa da medula espinal é formada por substância branca. Esta é dividida em três funículos (anterior, lateral e posterior) que contém vias que percorrem o caminho entre o cérebro e a periferia. A massa central da medula espinal é composta por substância cinzenta em forma de borboleta que contém os corpos celulares neuronais.

Meninges

As meninges são as três camadas membranosas (dura-máter, aracnoide e pia-máter) que envolvem o cérebro e a medula espinal. As meninges atuam protegendo as estruturas do SNC, formando partições e fornecendo espaços. As repartições durais separam o cérebro e o cerebelo um do outro e dividem seus hemisférios (foice do cérebro, tenda do cerebelo, foice cerebelar e diafragma selar). Os espaços meníngeos contêm os seios venosos durais e as cisternas subaracnóideas preenchidas por líquido cefalorraquidiano.

Desafie-se no teste a seguir sobre as meninges do cérebro.

Ventrículos e líquido cefalorraquidiano

Os ventrículos são cavidades interconectadas localizadas profundamente no cérebro. Elas estão cheias de líquido cefalorraquidiano (LCR, ou líquor), que age protegendo o cérebro e a medula espinal, fornecendo nutrientes e removendo resíduos. Há quatro ventrículos no cérebro:

  • Dois ventrículos laterais - dentro dos lobos cerebrais
  • Terceiro ventrículo - entre os tálamos
  • Quarto ventrículo - localizado sobre a ponte e o bulbo, e abaixo do cerebelo

O LCR é produzido pelas células do plexo coroide encontradas dentro das paredes ventriculares. Em seguida, circula pelos ventrículos através dos forames localizados entre eles. A partir do quarto ventrículo, o LCR acessa um sistema de cisternas subaracnóideas, fluindo através do espaço subaracnóideo do cérebro e da medula espinal até que finalmente seja absorvido para o sistema venoso do SNC. Preencha seus neurônios com conhecimento de qualidade sobre o líquor e o sistema ventricular.

Vascularização do cérebro

O suprimento arterial do cérebro é fornecido por duas fontes principais: as artérias carótidas internas e as artérias vertebrais. As artérias carótidas internas formam a circulação anterior do cérebro, suprindo as suas regiões anterior e média. As artérias vertebrais suprem o cérebro posterior, tronco encefálico e cerebelo (circulação posterior). Essas duas circulações se anastomosam na base do cérebro formando uma rede vascular denominada polígono ou círculo de Willis.

Confira nossa apostila de exercícios sobre o polígono de Willis e veja como fica bem mais fácil estudar quando utilizamos diferentes ferramentas.

Nós te damos cobertura com tudo o que você precisa saber sobre o suprimento arterial do cérebro e da medula espinal.

Experimente nossos testes sobre as artérias do cérebro para solidificar os seus conhecimentos:

O sangue venoso do cérebro é drenado através de um sistema de veias cerebrais superficiais e profundas. Veias cerebrais superficiais drenam o córtex, enquanto veias profundas drenam estruturas cerebrais profundas. Eventualmente, ambos os grupos drenam para os seios venosos durais, canais venosos aumentados encontrados dentro da dura-máter. Os seios venosos drenam para a veia jugular interna.

Quer saber mais sobre a drenagem venosa do cérebro? Temos ótimos materiais para te oferecer.

Sistema nervoso periférico

O sistema nervoso periférico consiste em 12 pares de nervos cranianos, 31 pares de nervos espinais e todos os seus ramos. Os nervos espinais se originam de segmentos da medula espinal e inervam o corpo. Os nervos cranianos surgem do tronco encefálico, inervando predominantemente a região da cabeça e do pescoço. Funcionalmente, o SNP pode ser dividido em sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo (simpático e parassimpático).

Comece estudando a anatomia do sistema nervoso periférico aqui.

Nervos cranianos

Os nervos cranianos se originam de núcleos no encéfalo. Eles emergem dos forames (buracos) e das fissuras do crânio para fornecer inervação sensitiva e motora à cabeça e ao pescoço.

Apenas o nervo vago se estende além do pescoço para inervar as vísceras torácicas e abdominais. A ordem numérica dos nervos cranianos (1-12) é determinada pela localização da saída do crânio (rostral para caudal).

12 nervos cranianos
Nervo craniano 1 Nervo olfatório (olfativo) (NC I)
Nervo craniano 2 Nervo óptico (NC II)
Nervo craniano 3 Nervo oculomotor (NC III)
Nervo craniano 4 Nervo troclear (NC IV)
Nervo craniano 5 Nervo trigêmeo (NC V)
Nervo craniano 6 Nervo abducente (NC VI)
Nervo craniano 7 Nervo facial (NC VII)
Nervo craniano 8 Nervo vestibulococlear (NC VIII)
Nervo craniano 9 Nervo glossofaríngeo (NC IX)
Nervo craniano 10 Nervo vago (NC X)
Nervo craniano 11 Nervo (espinal) acessório (NC XI)
Nervo craniano 12 Nervo hipoglosso (NC XII)

Aprenda agora no Kenhub a anatomia dos nervos cranianos!

Nervos espinais

Os nervos espinais são a principal via de saída da medula espinal. Eles surgem em pares dos segmentos correspondentes da medula espinal. Existem 31 pares de nervos espinais, sendo 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo.

Os nervos espinais são uma espécie de via de saída híbrida para cada divisão do sistema nervoso, pois são nervos mistos que contêm fibras sensitivas, motoras e autonômicas. Eles surgem de duas raízes: anterior (motora) e posterior (sensitiva). Ambas se unem para formar o nervo espinal propriamente dito que sai da medula espinal através do forame (buraco) intervertebral correspondente para inervar as regiões do corpo. Os nervos espinais inervam seus órgãos-alvo ou diretamente, ou formando redes neurais chamadas plexos. Os plexos mais importantes são:

  • Plexo cervical (C1-C4) - inerva estruturas do pescoço
  • Plexo braquial (C5-T1) - inerva os membros superiores.
  • Plexo lombar (L1-L4) - inerva a porção inferior da parede abdominal e a região anterior do quadril (anca) e da coxa
  • Plexo sacral (sagrado) (L4-S4) - inerva a pelve e os membros inferiores

As áreas de pele inervadas por um único nervo espinal são chamadas de dermátomos. Grupos de músculos inervados por um único nervo espinal são chamados de miótomos. Aprenda a anatomia dos nervos espinais com este conjunto de materiais de estudo.

Vias neurais e tratos da medula espinal

As vias neurais são feixes organizados de axônios, conectando uma parte específica da substância cinzenta com um tecido alvo. Existem dois tipos de vias neurais: ascendente (aferente, sensorial) ou descendente (eferente, motora). As vias ascendentes enviam informações dos tecidos periféricos para o SNC. O SNC então interpreta essa informação para que o cérebro saiba o que está acontecendo no corpo e ao redor dele. As vias descendentes transmitem informações do SNC para os tecidos periféricos que definem como o corpo irá responder. Então, se você sentir que alguma parte da sua pele coça (via aferente), você pode responder coçando-a (via eferente).

Vias ascendentes

As vias ascendentes transmitem informações sensoriais do nosso ambiente corporal interno e externo. Sensações de proprioceção e toque fino são transmitidas através das colunas dorsais que, juntamente com o fascículo longitudinal medial, formam o chamado "sistema coluna dorsal-lemnisco medial" (fascículos grácil e cuneiforme). Sensações de temperatura, toque grosseiro e dor percorrem os funículos anterior e lateral da medula espinal (tratos [feixes] espinotalâmicos, também chamados de “sistema sensitivo ântero-lateral”). O sistema ântero-lateral também inclui a via espinorreticular (consciência comportamental) e a via espinotectal (espinomesencefálica, que inibe e controla as sensações de dor).

Aprenda mais sobre algumas das vias sensitivas e descubra porque somos tão sensíveis.

Vias descendentes

As vias descendentes controlam os movimentos do corpo. Elas são classificadas em dois grandes grupos: piramidal e extrapiramidal. O sistema motor piramidal (tratos [feixes] corticonucleares e corticoespinais) se origina do córtex motor para controlar os movimentos voluntários dos músculos esqueléticos. O sistema motor extrapiramidal (tratos [feixes] rubroespinal, tectoespinal, reticuloespinal e vestibuloespinal) tem origem nos núcleos do tronco encefálico. Através de sinapses na medula espinal, esse sistema controla outros aspectos da atividade motora além do movimento por si só, tais como coordenação, movimentos reflexos e postura corporal.

Aprenda sobre a anatomia da medula espinal e as vias descendentes aqui.

Que tal juntar tudo o que você aprendeu em um teste bem amplo sobre neuroanatomia? Observe que aqui no Kenhub você pode selecionar os assuntos nos quais quer se desafiar. 

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Kim Bengochea Kim Bengochea, Universidade de Regis, Denver
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