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Secção coronal do rim

Videoaula recomendada: Sistema urinário [10:47]
Generalidades sobre a anatomia e as funções dos órgãos do sistema urinário.

Os rins são um par de órgãos com formato de grãos de feijão, localizados de cada lado da parede abdominal superior posterior. Sua borda lateral é convexa, enquanto a sua borda medial é côncava. A concavidade medial é o ponto no qual as estruturas neurais e vasculares renais entram e deixam os rins.

Esses órgãos realizam o seu papel excretor ao converter resíduos nitrogenados em urina. Também fazem parte integral da homeostase da água e do pH, da regulação da pressão sanguínea e da regulação das células vermelhas. Além disso eles auxiliam na manutenção do correto balanço de íons no corpo, através de uma série de filtrações e reabsorções.

Cerca de 25% do débito cardíaco total é entregue aos rins pelos vasos renais, para que seja filtrado. A jornada do material de excreção desde as artérias renais até a pelve renal pode ser melhor apreciada quando o rim é visto em uma secção coronal.

Fatos Importantes sobre o rim
Córtex renal Conteúdo:
vasos interlobares e interlobulares
corpúsculo renal
túbulos contorcidos proximal e distal 
alças de Henle ascendente e descendentes proximais
túbulos coletores
Corpúsculo renal Consiste de glomérulos e cápsula de Bowman
Medula renal
 
Conteúdo:
alças de Henle dos néfrons justaglomerulares
túbulos coletores 
ductos coletores
ductos papilares
ramo ascendente dos túbulos distais
ramo descendente dos túbulos proximais
Cálices e pelve renal Cálices menores e maiores
Cálice maior facilita a passagem de urina para a pelve renal (início dos ureteres)
Clínica Glomerulonefrite primária e secundária, glomeruloesclerose focal segmentar, obstrução das vias urinárias
Conteúdo
  1. Córtex renal
  2. Corpúsculo renal
  3. Medula renal
  4. Cálices e pelve renal
  5. Nota Clínica
  6. Referências
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Este artigo irá discutir a anatomia da secção coronal do rim.

Finalmente, múltiplas patologias, tais como a glomerulonefrite primária e secundária, a glomeruloesclerose focal segmentar e a obstrução das vias urinárias, serão abordadas.

Córtex renal

Logo profundamente à fina camada fibrosa da cápsula renal está o córtex renal. Trata-se de uma área altamente vascularizada; as artérias e veias interlobares e os vasos interlobulares podem ser observados histologicamente. Os vasos interlobulares fornecem sangue arterial indiretamente ao córtex renal. Eles emitem as arteríolas aferentes, que entram no aparato glomerular e em seguida o deixam como arteríolas eferentes, movendo-se em seguida para fornecer sangue ao córtex renal.

O corpúsculo renal (que consiste dos glomérulos e da cápsula glomerular de Bowman) e os túbulos contorcidos proximal e distal também se encontram nesta área do rim. As alças de Henle ascendente e descendentes proximais dos néfrons/nefrónios corticais, bem como os túbulos coletores (não considerados uma parte do néfron/nefrónio) também podem ser vistos no córtex. Entre as pirâmides medulares o córtex se estende em direção à pelve renal como colunas renais.

Corpúsculo renal

Conforme mencionado previamente, o corpúsculo renal consiste de glomérulos e da cápsula de Bowman. O glomérulo é um leito capilar de anastomoses formado por arteríolas aferentes e artérias interlobulares. As paredes capilares são fenestradas e cercadas por uma membrana de filtração de duas camadas. A membrana de filtração visceral possui um endotélio único que é formado por podócitos que se entrelaçam entre si, formando uma camada de filtração seletiva por tamanho.

A camada parietal da membrana é escamosa simples, sem fenestrações. A cavidade formada entre as duas camadas é contínua ao lúmen dos túbulos contorcidos proximais. As fenestrações possuem tipicamente larguras entre 70 e 100 nm, assim impedindo que partículas maiores deixem o leito capilar. A uréia e outros solutos que são capazes de passar através das fenestras formam o filtrado. Baseado na necessidade fisiológica, o filtrado é processado ainda ao longo dos túbulos renais, na medula.

Medula renal

Numerosas estruturas piramidais estriadas encontradas ao longo da substância dos rins são chamadas de medula renal. As alças de Henle dos néfrons/nefrónios justaglomerulares se estendem para o interior dessas pirâmides e são cercadas por leitos capilares (vasa recta), que facilitam a reabsorção da água e dos íons/iões.

Também se encontram na medula túbulos de diferentes tamanhos. De uma perspectiva histológica, os túbulos coletores são maiores que as alças de Henle, e levemente corados com células cúbicas; enquanto as alças de Henle contém células cúbicas que se coram tornando-se mais escuras do que as células coletoras ductais. Vários túbulos coletores drenam para um ducto coletor.

O ápice da medula renal, ou papila renal, contém a porção final dos ductos coletores. Ali eles são chamados de ductos papilares. O ramo ascendente dos túbulos distais e o ramo descendente dos túbulos proximais também são encontrados na papila. Os ductos papilares drenam então a urina para o interior dos cálices menores, para que ela seja excretada.

Cálices e pelve renal

A cavidade aberta na concavidade medial do rim (o seio renal) é parcialmente ocupada pelos cálices e pela pelve renal. Os cálices atuam como condutos para a urina deixar a medula e entrar nos ureteres.

Existem cálices menores e maiores. Cada cálice menor é uma estrutura em forma de funil que envolve a papila renal e coleta a urina dela através da área crivosa. Vários cálices menores se convergem para formar um cálice maior. O cálice maior então facilita a passagem de urina para a pelve renal (o início dos ureteres). A pelve renal é uma cavidade vazia que deixa a borda medial do rim, posteriormente às estruturas neurais e vasculares.

Agora que você já sabe um pouco sobre a anatomia do rim, aprenda ainda mais sobre o sistema urinário respondendo ao teste a seguir. É uma forma rápida, divertida e eficaz de aprender!

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Kim Bengochea Kim Bengochea, Universidade de Regis, Denver
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