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Histologia do sistema endócrino

Videoaula recomendada: Sistema endócrino [13:30]
Principais órgãos do sistema endócrino.

O sistema endócrino é formado por glândulas endócrinas distribuídas pelo corpo. Essas glândulas produzem diferentes hormônios e os liberam na corrente sanguínea, através da qual eles viajam até órgãos-alvo específicos. Dessa forma, o sistema endócrino atua como via de sinalização para a regulação de várias importantes funções, como crescimento, metabolismo, temperatura, desenvolvimento reprodutivo e muitos outros processos e funções do corpo.

Neste artigo vamos discutir a aparência histológica de três componentes do sistema endócrino: as glândulas paratireoide, tireoide e adrenal.

Glândula paratireoide

As glândulas paratireoides são quatro pequenas estruturas arredondadas incorporadas à superfície posterior da glâdula tireoide. Elas são glândulas endócrinas que produzem paratormônio (PTH), que atua no controle dos níveis de cálcio e fósforo no sangue.

Estruturalmente, cada glândula paratireoide é envolvida por uma fina cápsula de tecido conjuntivo que a separa da tireoide. Septos se estendem da cápsula para o interior da glândula e a dividem em lóbulos irregulares, seprando os cordões celulares densamente agrupados. As células principais e as células oxífilas formam o epitélio da glândula paratireoide.

Consolide seu conhecimento sobre as glândulas paratireoides com a unidade de estudos abaixo:

Experimente este teste para avaliar seu conhecimento sobre as glândulas paratireoides:

Glândula tireoide

A glândula tireoide é uma glândula endócrina bilobada encontrada no pescoço, anterior e inferior à laringe. A principal função deste órgão é produzir, armazenar e secretar hormônios iodados: a triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4).

A glândula tireoide é envolvida por uma fina cápsula de tecido conjuntivo que entra no estroma dos lobosd para subdividir a glândula em unidades lobares iregulares. Cada lóbulo contém um grupo de folículos, que são as unidades estruturais e funcionais da glândula tireoide.

Cada folículo é envolvido por um fino estroma de tecido conjuntivo rico em capilares fenestrados. Esses folículos são revestidos por epitélio folicular, que é um epitélio simples formado por células colunares, cúbicas ou escamosas, dependendo do nível de atividade do folículo. Quando os folículos estão ativos, as células são cúbicas ou colunares, mas quando estão inativos elas são escamosas.

Outro tipo celular que pode ser encontrado são as células parafoliculares, também conhecidas como células claras ou células C. Elas podem ser encontradas individualmente ou em grupos na lâmina basal dos folículos tireóideos, sem se estender ao lúmen folicular ou para o espaço interfolicular.

Aprenda mais sobre a glândula tireoide mergulhando na unidade de estudos a seguir:

Teste seu conhecimento sobre a glândula tireoide:

Glândulas adrenais (suprarrenais)

As glândulas adrenais (ou suprarrenais) são glândulas retroperitoneais localizadas sobre os aspectos mediais do polo superior de cada rim. Elas possuem um papel fundamental na resposta de luta ou fuga do corpo, ao produzir hormônios relacionados ao estresse que ativam adaptações fisiológicas e equilibram as mudanças no ambiente externo.

As glândulas adrenais são cobertas por uma espessa cápsula de tecido conjutivo, a partir da qual se estendem trabéculas em direção ao parênquima glandular.

Profundamente à cápsula encontra-se o córtex adrenal, que é a parte da glândula que secreta hormônios esteroides. O córtex pode ser subdividido em três zonas:

  • Zona glomerulosa - responsável pela secreção de mineralocorticoides, como a aldosterona
  • Zona fasciculada - secreta glicocorticoides para aumentar o nível sanguíneo de glicose
  • Zona reticular - produz andrógenos adrenais, que servem como precurssores da testosterona

Uma fina medula cinzenta pode ser encontrada no centro da glândula adrenal. Ali residem células cromafins, células ganglionares e capilares dilatados. As células cromafin são responsáveis pela produção de catecolaminas, principalmente a epinefrina (adrenalina), a norepinefrina (noradrenalina) e a dopamina. A epinefrina é liberada diretamente nos capilares da medula adrenal, de onde são levados até o local de ação pela circulação sistêmica. As células ganglionares modulam a atividade secretora do córtex adrenal, e seus axônios se estendem até os nervos esplâncnicos que inervam os órgãos abdominais.

Aprofunde seu conhecimento sobre as glândulas adrenais com a unidade de estudo abaixo:

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Kim Bengochea Kim Bengochea, Universidade de Regis, Denver
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