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Clitóris

Videoaula recomendada: Sistema reprodutor feminino [21:51]
Principais órgãos do sistema reprodutor feminino.

O clitóris é uma estrutura de tecido erétil existente nas mulheres, que se localiza na junção dos lábios menores da vulva, imediatamente acima do óstio externo da uretra. O clitóris é responsável pelas sensações sexuais após a estimulação e, em muitas mulheres, sua estimulação adequada facilita o orgasmo.

Este artigo irá abordar a anatomia do clitóris, que é um órgão sexual feminino e a zona erógena mais sensível nas mulheres. As percepções culturais do clitóris tiveram impacto significativo na investigação e no conhecimento sobre este órgão por comparação com o pênis, seu homólogo masculino. Através deste artigo, vamos guiá-lo pelos meandros do clitóris, ou seja, sua anatomia interna e externa, vascularização, inervação e função durante a excitação sexual.

Informações importantes sobre o clitóris
Definição Órgão genital externo feminino cuja função é facilitar o prazer sexual
Localização Junção dos lábios menores
Partes Dois pilares do clitóris, cada um deles formando um corpo cavernoso, que convergem para formar a glande do clitóris
Vascularização Artéria dorsal do clitóris
Artéria profunda do clitóris

Veia dorsal profunda do clitóris
Veia dorsal superficial do clitóris
Inervação Nervo dorsal do clitóris
Conteúdo
  1. Terminologia
  2. Localização e definição
  3. Clitóris interno
  4. Clitóris externo
  5. Vascularização e inervação
  6. Função
    1. Ponto G
  7. Referências
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Terminologia

Antes de começar nossa discussão sobre a anatomia do clitóris, uma pequena nota terminológica. Este órgão pode ser chamado de clitóris ou clítoris (note a diferença na acentuação nas duas palavras). Ao longo deste artigo e demais materiais no nosso site, utilizaremos a terminologia clitóris; no entanto, ambas as opções estão corretas e são aceitas em nossos testes.

Localização e definição

O clitóris é uma estrutura erétil, homóloga ao pênis masculino. Localiza-se inferiormente ao monte do púbis, na extremidade anterior da vulva, onde os dois lábios menores se juntam. De forma análoga ao pênis, o clitóris é formado por dois pilares, um corpo e uma glande.

No entanto, ao contrário do seu análogo masculino, o clitóris não é envolvido por um prepúcio, nem é perfurado pela uretra (e, portanto, não tem função urinária). Em vez disso, a uretra se abre separadamente, logo posteriormente ao clitóris. Além disso, a maior parte (cerca de 4/5) do clitóris está localizada internamente. Apenas sua glande (com um comprimento médio de 5 a 8 mm) se localiza externamente. Por este motivo, o clitóris é informalmente descrito como tendo duas partes: uma interna e uma externa.

Clitóris interno

O clitóris tem origem em um par de pilares, duas estruturas eréteis que se fixam nos ramos isquiopúbicos. Anteriormente, cada um destes pilares converge para formar os corpos cavernosos do clitóris. Os corpos cavernosos do clitóris são envolvidos por uma camada de tecido conjuntivo fibroso denso (a túnica albugínea) e são conhecidos em conjunto como o corpo do clitóris. Nas mulheres, o corpo esponjoso assume a forma dos bulbos do vestíbulo (também chamados de bulbos do clitóris), que são dois corpos de tecido erétil em cada um dos lábios menores.

O clitóris é sustentado pelo ligamento suspensor do clitóris, uma faixa fibrosa que liga o clitóris à sínfise púbica.

Clitóris externo

O corpo é formado pela junção dos corpos cavernosos, e na sua extremidade distal encontra-se a glande do clitóris, que é um pequeno tubérculo de tecido erétil que surge da junção dos bulbos do vestíbulo.

Essa glande localiza-se entre o frênulo do clitóris, anteriormente, e o prepúcio do clitóris, posteriormente, que são pregas formadas pela divisão dos lábios menores.

Vascularização e inervação

O feixe neurovascular do clitóris localiza-se posteriormente aos corpos cavernosos, entre a túnica albugínea e a fáscia do clitóris. A fáscia e a pele do clitóris são vascularizadas por duas artérias dorsais do clitóris (ramos da artéria pudenda interna). Cada um destes ramos dá origem a um ramo conhecido como artéria profunda do clitóris, que vasculariza o corpo cavernoso ipsilateral, possibilitando seu ingurgitamento durante a excitação sexual.

Duas veias dorsais do clitóris localizam-se na região mediana, ou seja, medialmente às artérias homônimas, e profundamente à veia superficial do clitóris. Por fim, as estruturas mais laterais do feixe neurovascular são os nervos dorsais do clitóris.

O nervo dorsal do clitóris é um ramo terminal do nervo pudendo, que viaja ao longo da superfície dorsal do corpo do clitóris até à glande. Aqui, ele termina em uma rede de terminações nervosas livres altamente sensíveis, tornando o clitóris uma das regiões mais densamente inervadas do corpo. De forma semelhante às artérias e às veias, os dois nervos dorsais do clitóris localizam-se superficialmente, entre a túnica albugínea e a fáscia do clitóris, e, por isso, alguns procedimentos cirúrgicos (por exemplo, vulvoplastia) podem causar lesões neste nervo e afetar a sensação do clitóris e a função sexual.

Função

Durante a excitação sexual, o clitóris fica preenchido por sangue, juntamente com os demais órgãos genitais femininos. Isto deve-se à contração dos músculos isquiocavernoso e bulbocavernoso, que comprimem as veias do clitóris, ao passo que o suprimento arterial é mantido durante este processo. Isto leva ao preenchimento dos espaços venosos nos corpos cavernosos do clitóris, causando a sua ingurgitação. Uma vez que o clitóris é altamente inervado por fibras sensitivas, sua estimulação (seja através de estimulação física direta ou mental) pode levar ao orgasmo feminino.

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Kim Bengochea Kim Bengochea, Universidade de Regis, Denver
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