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Glândula parótida

Videoaula recomendada: Glândulas salivares [28:14]
Glândulas salivares e estruturas em seu redor.

A glândula parótida é uma glândula salivar localizada na região pré-auricular. Ela é a maior dentre as três glândulas salivares principais, sendo as outras as glândulas submandibular e sublingual.

A parótida é uma glândula predominantemente serosa e produz uma enzima chamada α-amilase (alfa-amilase), também conhecida como ptialina. Essa enzima é secretada na cavidade oral, local onde se abre o ducto da glândula parótida, também conhecido como ducto de Stenon. A alfa-amilase dá início à digestão química do amido.

Este artigo vai discutir a anatomia, histologia e função da glândula parótida.

Informações importantes sobre a glândula parótida
Definição e função A maior glândula salivar, produz secreção serosa contendo alfa-amilase, que inicia a digestão do amido
Localização Região pré-auricular
Inervação Nervo glossofaríngeo (NC XI), por meio do nervo auriculotemporal
Vascularização Artéria temporal superficial, artéria maxilar, artéria facial transversa

Assista a videoaula a seguir para conhecer mais sobre as glândulas salivares, sua relação com as estruturas adjacentes e sua importância no sistema digestivo.

Conteúdo
  1. Anatomia
  2. Histologia
  3. Vascularização
  4. Inervação
  5. Notas Clínicas
  6. Referências
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Anatomia

A glândula parótida possui um formato irregular que lembra uma pirâmide invertida. Ela se localiza dentro do leito parotídeo, cujos limites são:

A glândula parótida é revestida por uma cápsula, que é a continuação da fáscia cervical profunda. Ela é formada por um lobo superficial e um profundo, que são divididos pelo nervo facial (NC VII) e pela veia facial posterior, que atravessam a glândula. A parótida também possui certa quantidade de tecido adiposo entre seus lóbulos, que funcionam como um coxim, facilitando o movimento mandibular. É importante destacar que, apesar do nervo facial atravessar a glândula parótida, ele não a inerva. A sua inervação é feita principalmente pelo nervo glossofaríngeo (NC XI), mas discutiremos isso mais adiante neste artigo.

O ducto secretor da glândula parótida é chamado de ducto parotídeo ou ducto de Stenon. Ele se origina da porção anterior do lóbulo superficial da glândula, e se estende sobre o músculo masseter até a cavidade oral. Ele então passa através do músculo bucinador, até finalmente se abrir na cavidade oral, ao nível do segundo molar superior. A abertura do ducto tem um mecanismo de válvula que impede o refluxo de ar para a glândula nos momentos em que a pressão intraoral está aumentada (como, por exemplo, quando insuflamos as bochechas).

Para aumentar seus conhecimentos sobre as glândulas salivares, dê uma olhada na unidade de estudos a seguir:

Histologia

Para facilitar a sua vida, preparamos uma videoaula sobre a histologia da glândula parótida. Não deixe de assistir, ela vai tornar seus estudos muito mais rápidos e eficientes!

A glândula parótida é uma glândula serosa exócrina revestida por uma cápsula de tecido conjuntivo. Seu tecido é formado por estroma e por parênquima. O estroma é o tecido conjuntivo que divide o parênquima em lobos, que por sua vez são divididos em lóbulos. Os lóbulos são formados por vários ácinos serosos que secretam a saliva por meio de um sistema de pequenos ductos excretores.

Quer aprender mais sobre a histologia da glândula parótida? Dê uma olhada na unidade de estudo abaixo:

Os menores ductos são conhecidos como ductos lobulares, que drenam nos ductos intercalares. Os ductos intercalares, que são revestidos por células epiteliais cúbicas, se unem para formar os ductos estriados, revestidos por células cilíndricas ou colunares. O tecido conjuntivo circunjacente possui células plasmáticas que liberam a imunoglobulina A (IgA). A IgA se liga a proteínas nos ácinos serosos e nos ductos intralobulares, e é secretada na saliva. Isso proporciona uma proteção adicional ao hospedeiro contra patógenos presentes na cavidade oral.

Finalmente, os ductos que se originam em cada lóbulo se fundem para formar os ductos excretores. As paredes desses ductos contêm ainda mais tecido conjuntivo e possuem uma distribuição atípica de epitélio colunar ou cúbico simples, colunar ou cúbico estratificado ou pseudoestratificado. Esses ductos logo se convergem para formar o ducto parotídeo principal de Stenon.

Avalie seus conhecimentos sobre a histologia da glândula parótida com o teste a seguir:

Vascularização

A glândula parótida é irrigada por ramos da artéria carótida externa: as artérias temporal superficial, maxilar e a facial transversa (de forma indireta). A artéria temporal superficial irriga a porção superior da glândula, enquanto a maxilar irriga o seu aspecto medial. A artéria facial transversa se origina da artéria temporal superficial, e irriga não só a parótida, mas também o ducto parotídeo e o músculo masseter.

As veias maxilar e temporal superficial, que seguem o trajeto das artérias de mesmo nome, drenam a parótida. A linfa é direcionada aos gânglios linfáticos cervicais profundos superiores.

Inervação

A função secretora da glândula parótida é regulada por fibras parassimpáticas do nervo glossofaríngeo (NC IX). Essas fibras seguem por meio de um pequeno ramo do glossofaríngeo, conhecido como nervo timpânico ou nervo de Jacobson. Esse nervo participa do plexo timpânico da orelha média, do qual se origina o nervo petroso menor. Além disso, o nervo timpânico faz sinapse no gânglio ótico, emitindo as fibras parassimpáticas pós-ganglionares que se unem ao nervo auriculotemporal. Finalmente, o nervo auriculotemporal alcança e inerva a parótida.

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Kim Bengochea Kim Bengochea, Universidade de Regis, Denver
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