Glândula submandibular
A glândula submandibular é a segunda das três glândulas salivares maiores, depois da parótida e antes da glândula sublingual.
Ela está situada:
- superior e inferiormente nos aspectos posteriores da mandíbula, no triângulo submandibular do pescoço
- constitui parte do assoalho da cavidade oral
Geral |
Glândula salivar Situada superior e inferior à mandíbula e no triângulo submandibular do pescoço Parte do assoalho da cavidade oral |
Limites |
Encontra-se entre o músculo hipoglosso e a mandíbula Parte superficial: triângulo submandibular do pescoço Parte profunda: aspecto inferior da cavidade oral |
Histologia |
Glândula serosa e mucinosa, com um uma proporção de 3:2 Responsável pela produção de 70% do débito salivar Ducto de Wharton abre na papila lingual |
Vascularização |
Artérias facial e lingual Veias facial e lingual |
Inervação |
Fibras pré-sinápticas do nervo facial - cordão timpânico Fibras pós-sinápticas de células do gânglio submandibular Fibras parassimpáticas vasoconstritoras do gânglio cervical superior |
Clínica | Sialolitíase |
Anatomia
Este artigo irá discutir os limites, histologia, vascularização e inervação da Glândula Submandibular.
Por fim, uma breve visão geral sobre a desordem patológica Sialolitíase será mencionada.
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Limites
O músculo milo-hióideo cursa ao longo dos lóbulos da glândula, e a divide em partes superficial e profunda.
A parte superficial da glândula submandibular pode ser vista no triângulo submandibular do pescoço, e é recoberta por uma camada da fáscia cervical profunda.
A parte profunda da glândula submandibular é aquela que limita o aspecto inferior da cavidade oral. Ela se encontra entre o músculo hipoglosso e a mandíbula, terminando na borda posterior da glândula sublingual.
Histologia
Essa massa glandular é responsável pela produção de 70% do débito salivar.
Ela secreta saliva serosa e mucinosa, apesar de a maioria ser serosa, com um uma proporção de 3:2.
Seu ducto, que conecta a glândula com a cavidade oral, é conhecido como ducto de Wharton, e se abre na papila lingual, que pode ser encontrada de cada lado do frênulo/freio lingual. Ele cursa ao longo da glândula, e possui aproximadamente quatro centímetros de comprimento, e entre dois e quatro milímetros de largura.
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Vascularização
As artérias facial e lingual contribuem para a vascularização da glândula submandibular, enquanto a drenagem venosa é de responsabilidade das veias correspondentes.
Inervação
O mecanismo secretório da glândula submandibular é regulado diretamente pelo sistema nervoso parassimpático, pelo qual é estimulado, e indiretamente pelo sistema nervoso simpático, pelo qual é inibido.
Essas fibras incluem fibras pré-sinápticas do nervo facial (NC VII), através do cordão timpânico para o gânglio submandibular, e fibras pós-sinápticas de células do gânglio submandibular, que em conjunto formam as fibras parassimpáticas secretomotoras. As fibras parassimpáticas vasoconstritoras emergem do gânglio cervical superior.
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Nota Clínica
Sialolitíase
A sialolitíase, também conhecida simplesmente como pedras salivares, pode ocorrer nas glândulas salivares maiores, mas é vista mais frequentemente na glândula submandibular.
Uma vez que é a glândula que fornece a maioria do produto salivar, é razoável pensar que o conteúdo salivar acumula-se mais provavelmente no seu interior ou em seu ducto, se houver um desequilíbrio nos seu conteúdo ou uma interrupção no fluxo salivar.
Se um cálculo se estaciona no ducto salivatório ele pode ocluir o tubo parcial ou completamente, o que causa uma congestão dolorosa da glândula.
A ultrassonografia é o melhor método para diagnosticar um cálculo salivar, e eles podem ser facilmente removidos por cirurgia, seja por via intra ou extra oral. Se esse fenômeno recorre com frequência a glândula deve ser removida, e saliva artificial é prescrita nesses casos.