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Escroto

Videoaula recomendada: Escroto e cordão espermático [20:10]
Escroto e cordão espermático, incluíndo o revestimento e conteúdo.

O escroto é simplesmente um saco cutâneo que contém os testículos e as partes inferiores do cordão espermático. Ele é importante pois permite que os testículos se posicionem externamente ao corpo.

Informações importantes
Camadas Pele, túnica dartos (músculo dartos)
Conteúdo Testículo, epidídimo, vaso deferente (cordão espermático)
Função Manutenção da temperatura adequada para a espermatogênese
Vascularização Ramos escrotais posteriores da artéria perineal, ramos escrotais anteriores da artéria pudenda superficial externa, artéria cremastérica
Inervação Ramo genital do nervo genitofemoral, nervos escrotais anteriores, nervos escrotais posteriores, ramos perineais do nervo cutâneo posterior da coxa
Notas clínicas Criptorquidia

Para explicar o significado dessa estrutura anatômica e de sua localização, este artigo discutirá o desenvolvimento e a anatomia do escroto, seu conteúdo e função, sua vascularização, sua inervação e a importância clínica do escroto, especialmente em crianças.

Conteúdo
  1. Desenvolvimento e anatomia
  2. Conteúdo
  3. Função
  4. Vascularização e inervação
    1. Suprimento arterial
    2. Drenagem venosa
    3. Inervação
  5. Notas clinicas
  6. Referências
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Desenvolvimento e anatomia

Na embriogênese, o escroto se desenvolve a partir de um par de eminências ou elevações que se formam de cada lado do tubérculo genital embrionário. O tubérculo vai, mais tarde, originar o pênis nos homens ou o clitóris nas mulheres. As elevações de cada lado do tubérculo são conhecidas como eminências labioescrotais, já que elas vão dar origem ao escroto em homens ou aos grandes lábios nas mulheres. A medida que o embrião continua a se desenvolver e se torna um feto, o par separado de eminências labioescrotais se funde na linha média, criando um saco contínuo: o escroto. Ao se aproximar do fim da gestação, aproximadamente com 32 semanas, ambos os testículos já completaram sua descida da parede abdominal posterior, através do canal inguinal, para finalmente chegarem ao escroto. 

Por causa do trajeto descendente através da parede abdominal anterior, os testículos são revestidos pelas camadas de fáscia e músculos (oblíquos externo e interno e transverso abdominal) associados com a região abdominal. Entretanto o escroto só possui duas camadas, pois ele se desenvolve separadamente do testículo. Externamente está a pele, e abaixo da pele uma camada de fáscia conhecida como túnica dartos. Essa túnica é desprovida de gordura, mas contém fibras musculares lisas coletivamente conhecidas como músculo dartos. Como essa camada fascial possui fibras musculares que se conectam à pele acima, quando o músculo dartos se contrai a aparência do escroto fica enrugada.

Fáscia dartos (vista lateral direita)

Internamente, a fáscia dartos divide o escroto em um compartimento direito e um esquerdo, que vão abrigar cada um dos testículos. O septo fascial interno pode ser visualizado externamente como uma linha na pele conhecida como rafe escrotal. A rafe escrotal indica a linha de fusão das eminências labioescrotais na embriogênese.

Você sabia que responder a testes e questionários é uma ótima maneira de revisar um assunto ou superar aquele seu ponto fraco? Verifique o teste abaixo e revise tudo o que aprendeu hoje a anatomia do escroto:

Conteúdo

Como mencionado anteriormente, o escroto contém os testículos e partes do cordão espermático. Os testículos são o local de produção do espermatozoide e, portanto, formam um componente essencial do sistema reprodutor masculino. O esperma deixa os testículos através do epidídimo, que é drenado então nos ductos ou vasos deferentes. O epidídimo e as porções inferiores dos ductos deferentes se localizam dentro do escroto. O ducto deferente, juntamente com os vasos sanguíneos que irrigam os testículos formam o conteúdo do cordão espermático

Epidídimo (vista lateral direita)

Função

É a produção espermática - ou espermatogênese - nos testículos que evidencia a função essencial do escroto. A produção de esperma é mais eficiente dentro de uma faixa estreita de temperatura. A presença dos testículos no escroto significa que eles estão localizados do lado externo do corpo, permitindo que eles estejam um pouco mais frios do que a temperatura corporal interna.

Entretanto, se a temperatura dos testículos cai, o músculo dartos do escroto e o músculo cremaster (uma das camadas que reveste os testículos) vão se contrair, puxando o escroto e o testículo para mais perto do corpo. Isso vai aumentar a temperatura nos testículos. Por outro lado, se a temperatura nos testículos estiver muito alta, os músculos dartos e cremaster podem relaxar, levando o escroto e os testículos para mais longe do corpo e, consequentemente, reduzindo a temperatura dos testículos.

Músculo cremaster (vista lateral direita)

Vascularização e inervação

Suprimento arterial

  • Ramos escrotais posteriores da artéria perineal, que se origina da artéria pudenda interna que é um ramo da artéria ilíaca interna. 
  • Ramos escrotais anteriores da artéria pudenda externa. A artéria pudenda externa é um ramo direto da artéria femoral, uma continuação da artéria ilíaca externa. 
  • Artéria cremastérica, um ramo da artéria epigástrica inferior que se origina da artéria ilíaca externa.
Artéria cremastérica (vista anterior)

Drenagem venosa

A drenagem venosa do escroto é feita pelas veias escrotais, que seguem o trajeto das artérias de mesmo nome. As veias drenam principalmente na veia pudenda externa.

Inervação

  • Ramo genital do nervo genitofemoral. Esse ramo se origina do plexo lombar (L1, L2) e supre a superfície anterolateral do escroto. 
  • Nervos escrotais anteriores, ramos do nervo ilioinguinal (L1) do plexo lombar. Eles sumprem a superfície anterior do escroto.
  • Nervos escrotais posteriores se originam do ramo perineal do nervo pudendo (S2-S4) que se forma a partir do plexo sacral. Eles suprem a superfície posterior do escroto. 
  • Ramos perineais do nervo cutâneo posterior da coxa (S2,S3) que se origina do plexo sacral. Eles suprem a superfície inferior do escroto.
Nervos escrotais posteriores (vista lateral direita)

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Kim Bengochea Kim Bengochea, Universidade de Regis, Denver
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