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Ducto deferente

Videoaula recomendada: Testículos e epidídimo [18:07]
Os testículos e o epidídimo são órgãos reprodutores masculinos envolvidos na produção, desenvolvimento e armazenamento de esperma (17 estruturas).

O ducto deferente, ou canal deferente, é um tubo muscular localizado no cordão espermático e um dos principais componentes do sistema reprodutor masculino. É uma continuação do epidídimo, estando envolvido no transporte dos espermatozoides do epidídimo até os ductos ejaculatórios.

Este artigo irá abordar o trajeto anatômico, a histologia, a embriologia e a função dos ductos deferentes, bem como algumas notas clínicas relacionadas a eles.

Informações importantes sobre os ductos deferentes
Trajeto Posterior ao testículo e medial ao epidídimo -> cordão espermático -> cruza o canal inguinal -> sai no anel inguinal profundo -> cruza os vasos ilíacos externos -> cruza o ureter -> acompanha a bexiga -> junta-se ao ducto da vesícula seminal para formar o ducto ejaculatório
Suprimento arterial Ramo da artéria vesical superior
Drenagem venosa Veia testicular
Drenagem linfática Linfonodos lombares e ilíacos externos
Histologia Epitélio cilíndrico pseudoestratificado
Função Transporte de espermatozoides
Conteúdo
  1. Anatomia
    1. Trajeto
    2. Suprimento arterial
    3. Drenagem venosa e linfática
  2. Histologia
  3. Função
  4. Embriologia
  5. Notas clínicas
    1. Vasectomia
    2. Ausência congênita dos ductos deferentes
    3. Infecções
  6. Referências
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Anatomia

Trajeto

O ducto deferente tem 45 cm de comprimento. Ele começa com um trajeto mais contorcido, mas se torna mais retilíneo à medida que ascende posteriormente ao testículo e medialmente ao epidídimo. Quando alcança o aspecto superior do testículo, o ducto deferente continua superiormente, no aspecto posterior do cordão espermático. Então, ele cruza o canal inguinal, antes de emergir do cordão espermático no anel inguinal profundo. Em seguida, ele se curva em torno da artéria epigástrica inferior e se dirige anteriormente à artéria ilíaca externa. Depois, cruza os vasos ilíacos externos em uma direção oblíqua e ligeiramente posterior.

Cordão espermático em um cadáver. O ducto deferente viaja dentro do cordão espermático, emergindo no anel inguinal profundo. Os anéis inguinais superficial e profundo são localizações susceptíveis a hérnias inguinais. O ducto deferente pode ser palpado facilmente no cordão espermático, porque tem uma consistência mais rígida, o aspecto de corda.

Depois disso, o ducto deferente entra na pelve menor, onde apresenta uma localização retroperitoneal, e atravessa medialmente e posteriormente aos vasos vesicais, nervo e vaso obturatórios, e artéria umbilical obliterada. O ducto deferente, então, cruza superiormente ao ureter no ângulo posterolateral da bexiga. Logo que ele cruza o ureter, o ducto deferente se expande e forma uma estrutura chamada de ampola do ducto deferente. Depois, ele passa entre o aspecto superior da vesícula seminal e a superfície posterior da bexiga, em uma direção anteromedial.

Em seguida, o ducto deferente cursa em um sentido inferior, ao longo da base da bexiga, antes de se juntar ao ducto da vesícula seminal, em um ângulo agudo, formando o ducto ejaculatório.

Suprimento arterial

O ducto deferente é vascularizado por um ramo da artéria vesical superior, mas, ocasionalmente, também pode receber sangue de um ramo da artéria vesical inferior.

Drenagem venosa e linfática

As pequenas veias do ducto deferente drenam, geralmente, para a veia testicular.

Os vasos linfáticos aferentes da porção proximal de cada ducto deferente tipicamente acompanham os vasos linfáticos dos testículos para os linfonodos lombares. A linfa das porções intermediária e terminal do ducto deferente, contudo, drena principalmente para os linfonodos ilíacos externos.

Para mais informações sobre o ducto deferente, dê uma olhada nos materiais abaixo:

Histologia

A parede dos ductos deferentes consiste em três camadas principais. A camada externa é formada por tecido conjuntivo, enquanto a camada intermédia é constituída por músculo liso. Os ductos deferentes também têm uma camada interna de mucosa.

A camada muscular dos ductos deferentes é dividida em três camadas:

  • uma camada longitudinal interna
  • uma camada circular intermédia
  • uma camada longitudinal externa

Estas camadas são inervadas pelo sistema nervoso simpático.

Os ductos deferentes têm um epitélio interno revestido por uma lâmina própria de sustentação. O revestimento epitelial dos ductos deferentes é um epitélio cilíndrico pseudoestratificado, muito semelhante ao epitélio encontrado no epidídimo. Esta camada interna é formada por pregas longitudinais, o que permite que os ductos deferentes se expandam durante a ejaculação.

Coloque em prática os seus novos conhecimentos sobre a histologia do ducto deferente usando o recurso a seguir:

Função

A principal função dos ductos deferentes é o transporte dos espermatozoides desde o epidídimo aos ductos ejaculatórios. Durante a ejaculação, o sistema nervoso simpático inerva as camadas musculares dos ductos deferentes e leva-os a produzir contrações peristálticas que auxiliam na propulsão dos espermatozoides.

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Embriologia

Os ductos deferentes se desenvolvem a partir dos ductos mesonéfricos (ou ductos de Wolff). Esses ductos são derivados do mesoderma, a camada média das três camadas embrionárias primárias no embrião. As outras duas camadas são o ectoderma e a endoderma. Várias estruturas do sistema reprodutor masculino são formadas a partir dos ductos mesonéfricos, tais como as vesículas seminais e o epidídimo. Depois de formadas estas estruturas, o restante dos ductos mesonéfricos forma um revestimento muscular que dará origem aos ductos deferentes.

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Kim Bengochea Kim Bengochea, Universidade de Regis, Denver
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