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Osso temporal

Videoaula recomendada: Osso temporal [17:46]
Estrutura e pontos de referência do osso temporal.

Os ossos temporais são um par de ossos simétricos e bilaterais que constituem uma grande porção da parede lateral e da base do crânio. Eles são ossos altamente irregulares com anexos musculares extensos e articulações com os ossos circundantes.

Há um número de aberturas e canais no osso temporal através dos quais as estruturas entram e saem da cavidade craniana. O osso temporal também abriga as estruturas que formam as orelhas média e interna.

Quando o crânio é observado de uma vista posterior, os ossos temporais podem ser vistos nas extremidades laterais do crânio, com uma proeminência arredondada, o processo (apófise) mastoide, sendo a característica mais proeminente visível. O osso temporal é composto por várias partes: a parte escamosa, o processo (apófise) zigomático, a parte petromastóidea, a parte timpânica, o processo (apófise) estiloide.

Fatos importantes
Parte escamosa Superfície externa: fixação do músculo temporal, faz parte da fossa temporal, sulco para a artéria temporal média
Superfície interna: forma a parte lateral da fossa craniana média, impressões do lobo cerebral temporal
Apófises e fossas: apófise zigomática (através de suas próprias superfícies articularares articula-se com o osso zigomático e cria arco zigomático); fossa mandibular (superfície articular para a cabeça da mandíbula para a articulação temporomandibular)
Fronteiras: superior - sutura esquamoso com o osso parietal, ântero-inferior - articulação com a asa maior do osso esfenoide
Parte mastóidea Superfície externa: fixação aos músculos auricular posterior e occipital, perfurada por numerosos forames, sendo o forame mastóideo o maior (através do qual o seio transverso passa para a dura-máter)
Superfície interna: sulco sigmóide profundo para o seio sigmóide
Apófises e fossas: apófise mastoide para fixar os músculos esternocleidomastóide, esplénio da cabeça e longuíssimo da cabeça; Incisura mastóidea para inserção do ventre posterior do músculo digástrico
Fronteiras: superior - bordo serrilhado  para a articulação com o ângulo mastóideo do osso parietal, posterior - também serrilhado para articulação com o bordo inferior do osso occipital, anterior - fundida com a escama
Espaços: células mastóideas que comunicam com o antro timpânico
Parte petrosa Base: fundida com as superfícies internas das partes escamosa e mastóidea
Ápice: apresenta a abertura anterior do canal carotídeo e forma o bordo póstero-lateral do buraco lácero
Superfície anterior: forma a parte posterior da fossa craniana média; contém eminência arqueada, tecto do tímpano, sulco e hiato para nervo petroso maior, hiato para o nervo petroso superficial menor, término do canal carotídeo, impressão trigeminal
Superfície posterior: forma a parte anterior da fossa craniana posterior; contém abertura acústica interna
Superfície inferior: área quadrangular, abertura do canal carotídeo, fossa jugular
Conteúdo: labirinto acústico
Parte timpânica Superfície posterior: forma a parede anterior, o pavimento e parte da parede posterior do meato acústico externo; contém o sulco timpânico (para a fixação da membrana timpânica)
Superfície anterior: forma a parte posterior da fossa mandibular e uma parte do meato acústico externo
Fronteiras: lateral, superior, inferior (a sua parte lateral - apófise vaginal - divide-se para envolver a raiz da apófise estiloide)
Apófises: apófise estiloide
Articulações Suturas: occipitomastóidea, escamosa, esfeno-escamosa, zigomático-temporal
Sinovial bicondiliana: articulação temporomandibular
Fixações musculares Fossa temporal: origem do músculo temporal
Apófise mastoide: fixação dos músculos esternocleidomastóideo, esplénio da cabeça, longuíssimo da cabeça e digástrico 
Apófise estiloide: fixação dos músculos estilo-hióideo, estilo-faríngeo e estilo-glosso
Buracos Buraco lácero ->nervo petroso maior
Canal carotídeo -> artériacarótida intera
Meato acústico interno -> nervos cranianos VII e VIII facial e vestíbulo-coclear) e artéria labiríntica
Buraco jugular -> veia jugular interna, nervos cranianos IX, X e XI (glossofaríngeo, vago e acessório), artéria meníngea posterior
Nota clínica Mastoidite, meningite

Todas as partes constitutivas do osso temporal serão explicadas ao longo deste artigo.

Conteúdo
  1. Anatomia
    1. Parte escamosa
    2. Parte timpânica
    3. Processo (apófise) estiloide
    4. Parte petrosa
  2. Suturas
  3. Desenvolvimento ósseo
  4. Nota clínica
  5. Referências
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Anatomia

Parte escamosa

A parte escamosa é uma placa plana que forma a parede lateral da fossa craniana média. Ela abriga a artéria meníngea média, que é marcada por um sulco no osso. O processo (apófise) zigomático surge da superfície externa da parte escamosa e articula com o osso zigomático. A fossa glenoidal situa-se logo abaixo do processo zigomático, onde entra em contato com o côndilo da mandíbula. Ela é parte da articulação temporomandibular (ATM). A parte escamosa é separada da parte timpânica pela parte petrosa. A fissura petrotimpânica encontra-se atrás dessa divisão.

Parte timpânica

A parte timpânica possui formato em ferradura, e contribui para as paredes anterior, posterior e inferior do meato acústico externo e para a parte posterior (e não articular) da fossa glenoidal. Lateralmente ela se prende à cartilagem do meato acústico externo e medialmente à membrana timpânica (sulco temporal).

Processo (apófise) estiloide

O processo (apófise) estiloide é uma projeção espicular do aspecto inferior do osso temporal. Ele se origina anteriormente ao forame (buraco) estilomastóideo, que abriga o nervo facial (nervo craniano VII) e a artéria estilomastóidea.

Processo estiloide (verde) - vista lateral esquerda

Parte petrosa

A parte petrosa é a parte medial do osso temporal. Ela possui forma de pirâmide e separa as fossas cranianas média e posterior. É extremamente sólida, e protege o conduto auditivo interno e o aparato vestibular.

Com a apostila de exercícios sobre a anatomia do crânio você vai dominar todas os ossos com facilidade.

O meato acústico interno localiza-se na superfície posterior, levando ao canal auditivo. A superfície inferior contém numerosas aberturas, como o canal carotídeo (artéria carótida interna) e o forame (buraco) jugular (veia jugular interna, nervos cranianos IX, X e XI). A parte mais posterior da porção petrosa contém o processo (apófise) mastoide, que é preenchido por células aéreas mastóideas e revestido internamente por uma membrana mucosa.

Suturas

A sutura escamosa conecta o osso temporal ao osso parietal e continua como sutura esfeno-escamosa anteriormente e sutura parietomastóidea posteriormente.

Sutura escamosa (verde) - vista lateral esquerda

A sutura occipitomastóidea cursa entre a parte mastóidea do osso temporal e o osso occipital. O processo zigomático se articula com o osso temporal através da sutura temporozigomática. Para mais informações sobre forames e fissuras do crânio, confira o artigo a seguir.

Desenvolvimento ósseo

Das quatro porções do osso temporal, a porção petrosa e o processo estiloide demonstram ossificação endocondral, enquanto as partes escamosa e timpânica se desenvolvem através de ossificação intramembranosa. Conheça melhor o desenvolvimento do crânio no link abaixo.

Oito centros de ossificação encontram-se espalhados uniformemente sobre todo o osso, que criam três fontanelas principais, antes do nascimento. O processo mastoide está ausente em recém-nascidos e começa a crescer com o aumento da força de tração do músculo esternocleidomastóideo.

Agora que você sabe tudo sobre o osso temporal, você está pronto para testar seus conhecimentos. 

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Kim Bengochea Kim Bengochea, Universidade de Regis, Denver
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