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Fossa pterigopalatina

Videoaula recomendada: Vistas anterior e lateral do crânio [21:17]
Estruturas observadas nas vistas anterior e laterais do crânio.

A fossa pterigopalatina, também conhecida como fossa esfenopalatina, é um espaço ósseo no interior do crânio criado por estruturas anatômicas que se opõem, e possuem diferentes formas e dimensões. 

Ela possui uma aparência em funil, com a base se estreitando em direção ao crânio e a abertura se alargando em direção à cavidade oral. A fossa contém muitas aberturas que servem de passagem para várias estruturas neurovasculares, sendo que algumas cursam em direção ao conteúdo craniano e outras abandonam-no.

Fatos importantes
Limites Parede anterior: superfície infratemporal da maxilla
Parede posterior: apófise pterigóidea do osso esfenoide
Parede medial: osso palatino
Teto: parede posterior da órbita, superfície inferior do osso esfenoide, placa orbitária do osso palatino
Pavimento: apófise piramidal do osso palatino
Aberturas Fissura orbitária inferior - nervos infraorbital e zigomático
Canal palatino - nervos palatino maior e menor
Buraco esfenopalatino - artéria esfenopalatina, nervos nasais posterior e superior
Canal faríngeo - nervos e vasos faríngeos
Canal pterigóideo - nervo do canal pterigóideo
Buraco redondo - nervo maxillar
Fissura pterigomaxilar - artéria maxilar

Neste artigo serão discutidas os limites da fossa, suas aberturas, seu conteúdo, a sua vascularização e sua inervação.

Conteúdo
  1. Limites
  2. Aberturas
  3. Conteúdo, vascularização e inervação
  4. Resumo
    1. Limites
    2. Aberturas
    3. Conteúdo
  5. Referências
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Limites

A superfície infratemporal da maxila serve como parede anterior para a fossa, enquanto a parede posterior é formada pelo processo pterigoide do osso esfenoide. Cranialmente a parede posterior da órbita óssea encontra-se em conjunto com a superfície inferior do osso esfenoide, bem como com a placa orbitária do osso palatino, ambas das quais contribuem para a formação  órbita. Além disso, elas contribuem ainda para a formação do teto da cavidade.

Para te ajudar a entender melhor as estruturas que compõem a fossa pterigopalatina, verifique os materiais de estudo abaixo sobre o osso esfenoide:

Caudalmente, o processo piramidal do osso palatino limita a extensão da fossa. Não há parede lateral, mas uma comunicação direta entre a fossa pterigopalatina e a fissura pterigomaxilar. Medialmente a terceira parede é formada pelo osso palatino; ali se encontra o processo piramidal da estrutura.

Fossa pterigopalatina (verde) – vista lateral esquerda

Aberturas

A fossa pterigopalatina possui muitas aberturas que permitem que várias estruturas anatômicas entrem, passem através ou deixem a cavidade. As aberturas serão listadas de acordo com a borda na qual se encontram, exceto a borda anterior, que não possui nenhuma. Superiormente, a fissura orbitária inferior pode ser vista, conectando a fossa com a parte posterior da órbita óssea.

O canal palatino se comunica diretamente com a cavidade oral, inferiormente. Na lateral, uma abertura que não possui nome junta as duas fossas, conforme mencionado acima. Medialmente o forame (buraco) esfenopalatino permite que a fossa se comunique com a cavidade nasal.

Finalmente, a borda posterior possui o maior número de aberturas, incluindo o canal faríngeo, que liga a nasofaringe, o canal pterigóideo e o forame (buraco) redondo, que é a única comunicação da fossa com a parte interna do crânio especificamente com a fossa craniana média.

Então você quer aprender mais sobre a anatomia do crânio? Verifique nossa apostila de exercícios e descubra uma maneira fácil e divertida de entender este tema tão importante!

Conteúdo, vascularização e inervação

Existem duas direções para as quais o conteúdo da fossa pterigopalatina podem se dirigir. Existem estruturas que entram na fossa e outras que a deixam. Dessa forma, o conteúdo principal pode ser categorizado e discutido. As estruturas que entram na fossa incluem o nervo maxilar, através do forame (buraco) redondo e a artéria maxilar, através da fissura pterigomaxilar. 

Estas duas estruturas se subdividem em seus ramos terminais uma vez que entram na fossa, e formam feixes neurovasculares radiados. Por sua vez os ramos maxilares recebem fibras de outras origens nervosas, como o nervo facial, que entra na fossa através do canal pterigóideo. 

As estruturas que deixam a fossa incluem fibras nervosas viscerais que deixam o gânglio pterigopalatino e entram nos ramos maxilares específicos, os nervos infraorbitário e zigomático, que deixam a fossa através da fissura orbitária inferior e os nervos palatinos maior e menor, que cursam inferiormente através do canal palatino. 

Os nervos nasais posterior e superior e a artéria esfenopalatina também passam através do forame (buraco) esfenopalatino para entrar na cavidade nasal. Os nervos alveolares posterior e superior passam pela fissura pterigomandibular, que continua para a fossa infratemporal. 

Por fim, o canal faríngeo atua como uma saída para os nervos e vasos faríngeos. A drenagem venosa, que obviamente deixa a fossa, inclui ramos como:

  • as veias alveolares posteriores superiores
  • a veia faríngea
  • a veia palatina descendente
  • a veia infraorbitária
  • a veia esfenopalatina
  • a veia do canal pterigóideo
  • a veia oftálmica inferior
  • o plexo pterigóideo

Deve ser mencionado que o conteúdo citado acima ajuda a suprir cada uma das áreas da fossa conforme eles entram ou deixam o espaço.

Aprofunde os seus conhecimentos fazendo os testes abaixo:

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Kim Bengochea Kim Bengochea, Universidade de Regis, Denver
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