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Esôfago

Videoaula recomendada: Esôfago [26:26]
Características histológicas do esôfago.
Esófago - vista anterior

Sempre que você come um suculento bife ou uma massa com vegetais frescos e aromáticos estes alimentos precisam que atingir o seu estômago para que possam ser digeridos. Como eles chegam lá? Passando através do esôfago - um tubo muscular flexível que cursa da parte posterior da sua garganta diretamente até o seu estômago. Entretanto o esôfago é mais do que isso. Ele não fica lá parado; ele facilita ativamente a passagem do bolo alimentar para o estômago através de uma regulação nervosa precisa. Ele é portanto parte do sistema digestório.

Nesta página nós vamos aprender mais sobre este controle, bem como a anatomia, esfíncteres, suprimento sanguíneo e inervação do esôfago.

Fatos importantes sobre o Esôfago
Curso Cavidade oral -> mediastino -> pilar direito do diafragma -> estômago
Inervação Plexo nervoso esofágico
Suprimento sanguíneo Ramos esofágicos da aorta torácica, veias ázigos, hemiázigos, hemiázigos acessórias
Linfáticos Linfonodos cervicais profundos inferiores, mediastinal posterior, intercostal, paratraqueal, traqueobrônquico superior e inferior
Histologia Mucosa: epitélio escamoso estratificado não queratinizado, lâmina própria, camadas musculares lisas
Submucosa: glândulas esofágicas e papilas
Muscularis externa: músculo estriado no terço superior, músculos lisos e estriados no terço médio, músculo liso no terço inferior
Adventícia: adventitia fibroareolar
Conteúdo
  1. Anatomia do esôfago
  2. Esfíncteres do esôfago
  3. Suprimento sanguíneo do esôfago
    1. Artérias
    2. Veias
  4. Inervação esofágica
  5. Referências
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Anatomia do esôfago

De forma bem simplificada, o esôfago é um tubo fibromuscular de 25 cm que se estende da faringe (ao nível de C6) até o estômago (ao nível de T11).

O esôfago é dividido em três partes:

Como você deve ter adivinhado, o esôfago não fica simplesmente flutuando no ar. Ao longo de seu curso, ele relaciona-se com muitas estruturas. A traqueia e o esôfago cursam bem próximos através do pescoço, com a coluna vertebral situada posteriormente ao esôfago. A parte torácica passa os grandes vasos e nervos do tórax, bem próximo da aorta torácica e da veia ázigos. Depois de perfurar o diafragma através do hiato esofágico, a parte abdominal continua próxima ao lobo esquerdo do fígado, terminando por último no estômago.

Pode ser confuso, não é? E estas são só as estruturas maiores e mais importantes. Várias outras estruturas fazem fronteira com o esôfago ao longo de seu curso, a imagem seguinte fornece uma visão geral de todas elas!

Como a anatomia segue a função, é bem fácil prever a função do esôfago - ele transporta a saliva, líquidos e sólidos até o estômago. Através da ação de fibras esqueléticas e lisas, o esôfago é capaz de criar ondas de peristalse, que empurram ativamente o conteúdo ao longo do sistema digestório. Para dominar este sistema, estude o material a seguir.

Esfíncteres do esôfago

Uma vez que o esôfago é a terceira parte do trato gastrointestinal, ele está conectado nas duas pontas a outras estruturas, resultando em duas junções:

  • Junção faringoesofágica, localizada posteriormente à cartilagem cricoide e formada pela união entre a faringe e o esôfago.
  • Junção gastroesofágica, localizada no ponto de encontro entre o esôfago e o estômago.

A passagem do bolo alimentar através destas junções é regulada por esfíncteres; feixes de fibras musculares de controle involuntário. A junção faringoesofágica é cercada pelo esfíncter esofágico superior, também conhecido como músculo cricofaríngeo. O músculo na verdade é a parte mais inferior do constritor da faringe. Por sua vez, a junção gastroesofágica é envolvida pelo esfíncter esofágico inferior, também conhecido como cárdia.

Aprofunde os seus conhecimentos sobre o sistema digestório com nossa apostila de exercícios

Quando alimentos ou líquidos são transportados por ondas peristálticas e se aproximam dos esfíncteres, vias reflexas causam relaxamento temporário dos músculos, permitindo que o bolo passe. Em todos os outros momentos esses esfíncteres ficam completamente contraídos para impedir o refluxo de partículas de alimento ou ácido gástrico para os segmentos a montante no sistema digestório.

Aprofunde os seus conhecimentos e estude também sobre a histologia do esôfago com a videoaula abaixo.

Suprimento sanguíneo do esôfago

Artérias

Agora que nós vimos as principais partes e junções do esôfago, é hora de olhar para sua inervação e vascularização. Nós vamos começar aprendendo sobre o suprimento sanguíneo arterial. As artérias que suprem o esôfago são genericamente chamadas de 'artérias esofágicas'. A única diferença entre elas é dada por suas origens, de acordo com as diferentes divisões esofágicas:

  • Aquelas suprindo a parte cervical se originam da artéria tireóidea inferior, um ramo do tronco tireocervical da artéria subclávia.
  • A aorta torácica envia artérias esofágicas através da parte torácica.
  • A parte abdominal é suprida pelas artérias da artéria gástrica esquerda, um ramo do tronco celíaco.
Artérias esofágicas - vista anterior

Veias

As veias seguem uma lógica semelhante à das artérias. Os vasos drenando o esôfago do sangue desoxigenado são chamados 'veias esofágicas'. Elas diferem em relação aos vasos para os quais seguem.

Veias esofágicas - vista anterior
  • As veias da parte cervical drenam para as veias tireóideas inferiores.
  • A parte torácica é drenada por veias que seguem para os sistemas venosos ázigos e hemiázigos, bem como para as veias intercostais e brônquicas.
  • Os vasos da parte abdominal se abrem nas veias gástricas esquerdas e curtas.

Inervação esofágica

Como você sabe, você não consegue controlar voluntariamente o seu esôfago, que está sobre controle involuntário do seu sistema nervoso autônomo. O componente parassimpático da parte cervical é suprido pelo nervo laríngeo recorrente (um ramo do nervo vago - NC X), enquanto as fibras simpáticas tem origem no tronco simpático cervical.

A parte torácica do esôfago é inervada pelo plexo esofágico, uma rede nervosa autônoma envolvendo o esôfago. O componente parassimpático do plexo origina do nervo vago, enquanto as fibras simpáticas também emergem do tronco simpático que cursa ao longo do pescoço.

Em contraste aos últimos dois, a parte abdominal do esôfago é ligeiramente diferente. A inervação parassimpática vem do plexo nervoso esofágico, enquanto o componente simpático se origina do quinto ao décimo segundo nervos torácicos espinhais (T5-T12).

Nervos do esófago - vista anterior

Através de uma interação bem regulada entre os ramos parassimpáticos e simpáticos, o tônus dos esfíncteres do esôfago é mantido, seu relaxamento transitório é permitido e a peristalse ao longo de todo o esôfago acontece.

Se você quer aprender mais sobre a intrincada inervação do esôfago, dê uma olhada nos conteúdos em baixo!

Agora que acabou a leitura complete seus conhecimentos testando-se sobre o esôfago e as estruturas adjacentes:

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Kim Bengochea Kim Bengochea, Universidade de Regis, Denver
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