Videoaula: Veias do sistema cardiovascular
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Oi pessoal! Aqui é a Amanda do Kenhub e nesta videoaula nós vamos ver as veias do sistema cardiovascular. Então como você já deve saber, o sistema cardiovascular é responsável pelo transporte e pela ...
Leia maisOi pessoal! Aqui é a Amanda do Kenhub e nesta videoaula nós vamos ver as veias do sistema cardiovascular. Então como você já deve saber, o sistema cardiovascular é responsável pelo transporte e pela reciclagem do sangue no corpo. O sangue carrega uma diversidade de substâncias, incluindo o oxigênio para a respiração, nutrientes para as nossas células e metabólitos que têm que ser removidos para que as células funcionem de maneira adequada. Portanto não é difícil entender por que o sistema cardiovascular é vital para que o nosso corpo funcione normalmente.
O sistema cardiovascular é formado pelo coração, destacado aqui, e pelos vasos sanguíneos, que são divididos em dois grupos principais. Então, de maneira geral, os vasos que transportam sangue rico em oxigênio do coração para o restante do corpo são conhecidos como artérias, enquanto os vasos que transportam sangue desoxigenado de diferentes partes do corpo de volta ao coração são conhecidos como veias. Existem algumas exceções a esta regra, e as veias que transportam sangue oxigenado para várias regiões do corpo são um exemplo, mas nós não vamos nos preocupar com elas nesta videoaula em particular.
Nesta videoaula, nós vamos nos focar apenas nas veias que transportam sangue desoxigenado, que são as principais veias do corpo. Mas, é claro que se você quiser aprender sobre essas outras veias que transportam sangue oxigenado, dê uma olhada nas nossas outras videoaulas sobre o tema no nosso site www.kenhub.com
Então antes de vermos qualquer veia em particular, é importante que saibamos o que é exatamente uma veia e como elas se diferem das artérias em sua estrutura e organização anatômica. Nós vamos colocar nosso modelo de lado por um momento e trazer este belo diagrama esquemático para demonstrar algumas camadas de veias, sua relação com a pele e onde elas estão no corpo. Como eu mencionei, este diagrama aqui representa um corte transversal através da pele e, no topo, podemos ver as veias superficiais, que estão, é claro, localizadas logo abaixo do tegumento, também conhecido como pele, e entre as camadas da fáscia superficial.
A seguir nós temos as veias perfurantes, que cruzam a fáscia superficial - e você pode vê-las em azul bem aqui - e estas veias perfurantes drenam nas veias profundas. Um pequeno detalhe sobre as veias profundas é que às vezes elas se organizam de forma a acompanhar uma artéria e aí elas são conhecidas como as veias comitantes daquela artéria e elas pegam carona no pulso arterial para que o sangue se mova através das veias. Outra maneira de dizer isso é que elas acompanham o trajeto da artéria, de ambos os lados, como você pode ver nesta imagem aqui e elas usam o pulso das artérias para bombear o sangue de volta ao coração, isso porque a pressão sanguínea nas veias tende a ser bem menor do que nas artérias e às vezes elas precisam de uma ajudinha.
Distribuídas ao longo das veias existem estruturas conhecidas como válvulas, que previnem o sangue de se mover na direção errada, em direção ao chão, já que nós queremos que o sangue seja devolvido ao coração, por isso elas ajudam o sangue a se mover através das veias de maneira eficiente.
Bem, um ponto importante de se notar é que durante esta videoaula eu mencionarei as tributárias das principais veias e elas são, basicamente, as menores veias que drenam nas veias maiores, como você pode ver no diagrama à direita. E como eu mencionei antes nesta videoaula, nós vamos introduzir as principais veias do corpo, começando do mais distante do coração, os membros inferiores, seguindo para o abdome e para a pelve e depois para os membros superiores, então veremos a cabeça e o pescoço e finalmente terminaremos no tórax, onde o sangue eventualmente retorna ao coração.
E, é claro, vamos começar olhando as veias do membro inferior. Então antes de seguirmos e falarmos sobre as veias do membro inferior, eu queria apenas dividir esta imagem um pouco. Nós vamos dividí-la em veias profundas e veias superficiais e você pode ver que as veias profundas estão à esquerda na nossa imagem, que é o lado direito anatômico da mulher, enquanto as veias superficiais estão à direita na nossa imagem, que é a esquerda anatômica da nossa modelo. E nós vamos começar com as veias profundas. Então enquanto você me seguir você nos verá descer na perna direita da modelo antes de seguirmos para ver as veias que estão na sua perna esquerda.
Muito bem, então começando com as veias profundas, vamos iniciar falando sobre a veia tibial posterior, que você pode ver destacada em verde, estas veias são formadas pela união das veias plantares medial e lateral, mais ou menos aqui e estas veias são na verdade veias comitantes, que nós mencionamos mais cedo nesta videoaula. Então, se você se lembrar, isso significa que as veias tibiais posteriores pegam carona no pulso da artéria tibial posterior, que corre ao lado delas e você pode ver a artéria tibial posterior em vermelho na parte inferior. Outra coisa a ser mencionada sobre a veia tibial posterior é que esta veia recebe tributárias das veias dos músculos da panturrilha, de algumas veias superficiais e também das veias fibulares. A veia tibial posterior drena então na veia poplítea, destacada aqui logo superior à veia tibial posterior, que nós veremos um pouco mais a frente nesta videoaula.
E se nós pularmos para o outro lado, nós podemos ver a veia tibial anterior. E as veias tibiais anteriores são veias comitantes à artéria tibial anterior, que está bem aqui e correndo lateralmente a ela está o nervo fibular profundo em amarelo. As veias tibiais anteriores recebem tributárias das veias dorsais do pé, bem como das veias da região anteroinferior da perna.
Bem, a veia tibial anterior, assim como a veia tibial posterior que acabamos de ver, drena na veia poplítea, que está destacada aqui de novo em azul. Esta é a veia que eu já mencionei algumas vezes - a veia poplítea. Bem, esta veia recebe este nome porque ela passa na fossa poplítea, que é só um nome anatômico sofisticado para a região posterior do seu joelho. E como nós vimos, a veia poplítea é formada pela união das veias tibiais anterior e posterior, bem aqui. Então se dermos outra olhada na nossa imagem da veia poplítea de uma vista posterior - e aqui você pode vê-la destacada em verde - eu posso te mostrar melhor como ela recebe tributárias da veia safena parva, juntamente com duas veias de cada cabeça do músculo gastrocnêmio - e o músculo gastrocnêmio está destacado em azul. A veia poplítea então perfura o músculo adutor magno antes de se continuar como a veia femoral, que nós podemos ver nesta imagem destacada em azul. Nós vamos falar sobre ela um pouco mais à frente nesta videoaula quando chegarmos lá.
A veia femoral é a continuação da veia poplítea, como nós vimos antes, e assim como outras veias, ela acompanha uma artéria de mesmo nome - a artéria femoral - e recebe tributárias das veias circunflexas femorais medial e lateral, parte das quais estão destacadas em azul bem aqui. Ela também recebe tributárias da veia safena magna e forma a veia femoral profunda. Então uma coisa bem importante de se notar é que mesmo que a veia femoral esteja desenhada do lado do corpo que deveria mostrar as veias superficiais e que a veia femoral seja às vezes classificada de maneira errada como uma veia superficial, ela é na verdade considerada uma veia profunda do membro inferior. Então isto é algo importante para aprendermos, já que às vezes isso leva alguns médicos a se recusarem, de maneira errada, a realizar trombólise ou outros tratamentos correlatos durante o manejo da trombose venosa profunda, mas ela é na verdade uma veia profunda, então por favor não se esqueça disso. E a última coisa que eu queria dizer sobre a veia femoral é que ela drena na veia ilíaca externa, que está destacada em azul bem aqui, posterior ao ligamento inguinal, que podemos ver aqui nesta imagem que tem outras estruturas anatômicas ao seu redor.
E agora que acabamos de falar sobre as veias profundas do membro inferior, vamos seguir para conversarmos sobre as veias superficiais do membro inferior. E como nós mencionamos antes, estas veias estão desenhadas do lado esquerdo do corpo e do lado direito da nossa imagem. A veia que está destacada em verde nesta imagem é conhecida como veia safena magna, às vezes apropriadamente chamada de veia safena longa. E a veia safena magna é na realidade a veia mais longa do corpo humano. Como você pode ver, ela se origina mais ou menos aqui como uma continuação da veia marginal medial do pé e, na sua jornada para cima, ela recebe tributárias de várias veias da perna, particularmente aquelas da região maleolar tibial e da panturrilha. Finalmente, a veia safena magna drena na veia femoral, que você pode ver bem aqui.
Vamos seguir agora para a veia safena parva - às vezes também chamada de veia safena curta - que é uma continuação da veia marginal lateral, que está localizada mais ou menos aqui, na parte lateral do pé, mas não é bem visível nesta imagem. E, na verdade, a metade inferior da veia safena não é visível nesta imagem e ela corre na região posterior da perna, mas você pode seguir a veia, que nós apontamos com a seta. Bem, a veia safena parva se origina atrás do maléolo lateral, bem aqui, passando lateralmente ao tendão do calcâneo e ascendendo entre as fáscias superficial e profunda no terço distal da panturrilha para continuar em direção superior como nós podemos ver na nossa imagem aqui em verde. Esta veia recebe tributárias de várias veias superficiais do membro inferior, que nós podemos ver na perna esquerda da nossa modelo bem aqui e, mais uma vez, assim como as veias tibiais anterior e posterior, a veia safena parva também drena na veia poplítea, que nós podemos ver melhor aqui de uma vista posterior - e você pode vê-la destacada em azul bem aqui. E vale a pena notar que a veia safena parva tem vários ramos que se comunicam com sua vizinha maior - a veia safena magna.
Saindo do membro inferior, agora nós vamos falar sobre as principais veias do abdome e da pelve e vamos começar com a veia ilíaca externa, pois esta veia é, é claro, a continuação da veia femoral. A veia ilíaca externa recebe sangue venoso da veia epigástrica inferior, da veia ilíaca circunflexa profunda e da veia púbica. A veia ilíaca externa cursa do lado medial da artéria ilíaca externa antes de se juntar à veia ilíaca interna bem aqui, sobre a qual nós vamos falar a seguir, para formar a veia ilíaca comum.
Mas antes nós vamos falar sobre a veia ilíaca interna. E aqui nós podemos ver apenas parte da veia ilíaca interna e apesar dela parecer pequena aqui, na verdade ela é considerada a principal veia que drena a região pélvica. E a veia ilíaca interna recebe tributárias das veias que drenam os órgãos da pelve e de alguns plexos venosos.
Seguindo com a nossa lista, podemos ver as veias ilíacas comuns destacadas aqui e, como nós já vimos, essas veias se originam da união das veias ilíacas externa e interna. Elas também são tributárias diretas da veia cava inferior e como as veias ilíacas comuns esquerda e direita tecnicamente se unem para formar a veia cava inferior, elas são consideradas tributárias de origem.
A veia cava inferior - a veia formada pela união das veias ilíacas comuns, como eu acabei de mencionar - é a maior veia do corpo humano e ela transporta sangue venoso do abdome e da extremidade inferior do corpo até o átrio direito do coração. E vamos trazer uma imagem do coração para darmos uma olhada no átrio direito. E nesta imagem, você pode ver que a veia cava inferior se conecta no átrio direito. Vamos falar um pouco mais sobre a veia cava inferior, como você deve estar esperando, a veia cava inferior recebe várias tributárias ao longo de seu curso. Ela está situada no espaço retroperitoneal posterior da cavidade abdominal e ela cursa ao longo do lado direito da coluna vertebral.
Vamos falar agora sobre as veias gonadais, que, obviamente, são diferente em homens e mulheres. E, é claro, a veia ovariana drena os ovários nas mulheres. Como você pode ver, a veia ovariana esquerda drena na veia renal esquerda, bem aqui, enquanto a veia ovariana direita se esvazia diretamente na veia cava inferior - e você pode ver isto em verde no lado direito do modelo e na nossa esquerda, bem aqui. De maneira similar, as veias testiculares drenam as gônadas masculinas e, assim como as veias ovarianas, a veia testicular esquerda se abre na veia renal esquerda, enquanto a veia testicular direita drena diretamente na veia cava inferior. E nesta imagem, é claro que nós podemos ver a veia testicular e portanto esta é a que drena na veia cava inferior.
A seguir, vamos dar uma olhada nas veias renais bem aqui e, como você já deve saber, o termo “renal” se refere aos rins e portanto nós podemos presumir que estas veias devem ter alguma coisa a ver com os, bem, os rins. Com certeza, essas veias realmente drenam os rins e, como nós acabamos de ver, recebem sangue venoso da veia gonadal esquerda. Bem, essas veias ficam anteriores às artérias renais e por causa da posição da veia cava inferior, a veia renal direita é mais curta do que a veia renal esquerda e ambas, as veias renais esquerda e direita, se esvaziam diretamente na veia cava inferior.
Agora você pode se lembrar que no início da videoaula eu mencionei que existem algumas veias que têm uma função um pouco diferente - por exemplo, veias que transportam sangue oxigenado. E este sistema venoso que eu quero te apresentar é o sistema venoso portal hepático, que você pode ou não já ter ouvido falar. Então antes do sangue desoxigenado da região abdominal do trato gastrointestinal voltar ao coração, o sangue tem que passar através do fígado e ele faz isso através do sistema venoso portal hepático, que inclui as seguintes cinco veias - a veia esplênica, a veia mesentérica superior, a veia mesentérica inferior, a veia porta, que como você pode ver, vai diretamente até o fígado, bem como a veia hepática, que por sua vez drena o fígado - e aqui neste diagrama, você pode ver o fluxo do sangue como eu acabei de mencionar. Você também pode ver as artérias hepáticas aqui atrás da veias, em vermelho. E voltando à imagem anatômica padrão da mulher, você talvez já tenha notado nas imagens prévias que tem essa parte que está destacada em roxo e esta, é claro, é nossa versão anatômica, um pouco mais correta, das veias porta.
E para dar início à nossa sessão sobre a veia porta, eu queria começar falando sobre a veia esplênica, que você pode ver em verde, aproximadamente aqui e, é claro, pelo nome você poderia inferir que ela tem alguma relação com o baço e você estaria inferindo corretamente, já que esta veia drena o baço, que está indicado aproximadamente aqui. A veia esplênica também drena parte do estômago, bem como parte do pâncreas. A veia esplênica recebe tributárias das veias pancreáticas, da veia gastromental esquerda e das veias gástricas curtas, bem como da veia mesentérica superior. Ela também cursa ao longo da artéria esplênica e se junta à veia mesentérica superior para formar a veia porta, que está bem aqui. E nós vamos olhar um pouco mais de perto para a veia porta em breve, mas agora, nós vamos ver a veia mesentérica superior.
Bem, você já deve ter ouvido o termo “mesentério” antes e, em caso afirmativo, você saberá que a palavra “mesentério” se refere ao tecido conjuntivo que ancora o intestino e outros órgãos à parede abdominal, para que eles permaneçam no lugar. E a veia mesentérica superior recebe tributárias de quase todo o sistema digestivo, incluindo o jejuno e o íleo do intestino delgado, o pâncreas, o duodeno e o cólon, bem como a grande curvatura do estômago. A veia mesentérica superior é uma tributária indireta da veia cava inferior e se junta com a veia esplênica aqui para formar a veia porta. Vamos prosseguir para falarmos sobre a veia mesentérica inferior.
A veia mesentérica inferior está aqui em verde e ela drena o intestino grosso, especificamente o cólon descendente, o cólon sigmóideo e o reto, através de várias tributárias. A veia mesentérica inferior segue para drenar na veia esplênica bem aqui e esta segue para drenar na próxima veia que vamos ver, que é a veia porta.
E a veia porta hepática, como nós vimos anteriormente, se origina aqui da união da veia esplênica com a veia mesentérica superior. O termo “hepática” se refere ao fígado e, com certeza podemos inferir que esta veia tem alguma coisa a ver com - você adivinhou - o fígado. E como nós mencionamos antes, esta veia tem como função o transporte de sangue rico em nutrientes do trato gastrointestinal, baço, pâncreas e vesícula biliar até o fígado para o processamento metabólico. Então depois que o sangue rico em nutrientes dos órgãos digestivos passa pelo fígado, ele sai de lá pela veia hepática. Três partes principais desta veia juntamente com várias veias menores drenam o fígado e eventualmente se juntam para formar uma tributária direta da veia cava inferior.
Então agora que acabamos de falar sobre as veias do abdômen e da pelve, vamos seguir para falarmos sobre as veias dos membros superiores. Então acompanhando a direção na qual o sangue venoso está viajando, nós vamos começar nas extremidades distais e seguiremos subindo e, assim como nos membros inferiores, as veias do membro superior podem ser divididas em veias superficiais e profundas, entretanto, ao contrário das nossas veias do membro inferior na nossa imagem, nós colocamo-las de maneira reversa. Então nossas veias profundas estão do lado esquerdo do corpo, que está a nossa direita, enquanto as veias superficiais estão à direita do nosso modelo, que é a nossa esquerda. E como nós começamos com as veias profundas no membro inferior, nós vamos começar com as veias profundas de novo no membros superior, o que significa que nós começaremos com as veias que estão na nossa direita.
Bem, a primeira veia do nosso membro superior que vamos ver hoje é a veia ulnar, destacada em verde, e as veias ulnares são as veias comitantes da artéria ulnar. Elas recebem tributárias do arco venoso palmar profundo bem aqui e também se comunicam com as veias superficiais do punho. As veias ulnares se juntam com as veias radiais ao nível do cotovelo, bem aqui, para formar as veias braquiais.
Agora pulando para o outro lado do antebraço, nós podemos dar uma olhada na nossa próxima veia, que é chamada de veia radial. E a veia radial corre no lado lateral do antebraço aqui - outra veia comitante da artéria radial. Similar à veia ulnar, a veia radial recebe tributárias dos vasos do arco venoso palmar profundo e depois, como nós acabamos de ver, se une com a veia ulnar bem aqui, para formar as veias braquiais.
Continuando com as veias profundas, nós podemos ver a veia braquial que eu acabo de mencionar por duas vezes, destacada aqui e, como nós vimos, as veias braquiais são formadas pela união das veias radial e ulnar, na fossa cubital anterior, que é o termo anatômico para a depressão do seu cotovelo e você pode encontrá-la bem aqui. Bem, as veias braquiais por sua vez também são veias comitantes da artéria braquial e elas recebem vários ramos perfurantes dos compartimentos anterior e posterior do braço. Elas se continuam para se juntarem com a veia basílica aproximadamente aqui e seguem para cima para formar a veia axilar.
Vamos agora dar uma olhada na veia axilar, que eu mencionei duas vezes anteriormente. E como nós vimos antes, esta veia se origina da união das veias basílica e braquial, bem aqui e também recebe tributárias da veia cefálica. Como você pode ver esta veia é bem curta e aumenta em tamanho à medida que desce. Ela termina na margem lateral da primeira costela, que fica bem aqui, onde ela se torna a veia subclávia.
E, é claro, agora vamos seguir para a veia subclávia que acabamos de ver. Ela se origina da continuação da veia axilar e segue para se unir com a veia jugular interna bem aqui, para formar a veia braquiocefálica, que fica aqui.
Muito bem, agora que nós acabamos de falar sobre as veias profundas, eu quero continuar falando sobre as veias superficiais do membro superior. E a primeira veia sobre a qual eu quero falar é a veia basílica, que é um bom local para punção venosa. E a veia basílica recebe sangue venoso da rede venosa dorsal da mão bem como do lado ulnar do braço e, como nós vimos, ela eventualmente se une com as veias braquiais aqui para formar a veia axilar.
Outra veia que eu quero dar uma olhada é a veia cubital mediana e esta é uma pequena veia que conecta a veia basílica e a veia cefálica, para criar uma espécie de H, um pouco instável, como você pode ver no nosso desenho. Devido a sua localização próxima à superfície da pele, esta veia, juntamente com a veia basílica, é como eu mencionei antes, o local mais comum para punção venosa e também é o local para a introdução de cateteres cardíacos durante um procedimento chamado de cateterização cardíaca.
A próxima veia sobre a qual eu gostaria de falar é a veia cefálica, e a veia cefálica cursa superficialmente da mão em todo o trajeto até a veia axilar, onde ela se junta com a veia axilar na área destacada bem aqui, conhecida como triângulo clavipeitoral e, daqui, ela se torna a veia subclávia. Seguindo para a parte lateral do braço, brevemente nesta imagem, nós podemos ver a veia cefálica cursando em quase todo o comprimento do membro superior, e esta veia superficial recebe sangue venoso da rede venosa dorsal da mão e da parte lateral do braço e do antebraço. Mais uma vez, devido a sua localização superficial, a veia cefálica é mais uma na lista das veias consideradas boas para coletar sangue, o que você pode ver nesta imagem.
Então normalmente, este é o ponto onde nós entraríamos no território do tórax, mas antes de vermos mais detalhes daqui, nós vamos subir um pouco para ver as principais veias da cabeça e do pescoço. Então trazemos uma imagem do cérebro para você. Como você pode ver, eu trouxe uma adorável vista lateral esquerda do cérebro e você talvez já saiba que o cérebro é um órgão que demanda muito no que diz respeito a suprimento sanguíneo. Então não é uma surpresa que a rede venosa que drena o cérebro e suas membranas circunjacentes pareça um pouco complicada. Mas, é claro, assim como muitas outras coisas, uma vez que você conhece, não fica tão complicado assim, especialmente quando você entende o arranjo único das veias do cérebro. Mas é claro que a última coisa que nós queremos fazer é sobrecarregar você, então nós não vamos cobrir as redes venosas do cérebro em detalhe durante este tutorial. Mas é claro, se você quiser aprender mais sobre isso a qualquer momento, sinta-se à vontade para ir no Kenhub, já que temos vários recursos para te ajudar.
Então vamos voltar para a imagem da nossa adorável mulher anatômica, e nesta imagem nós já podemos ver algumas das veias ao redor do cérebro, bem aqui, e seguindo para baixo em direção ao pescoço, nós encontramos a primeira grande veia desta área que vamos estudar, que é a veia jugular interna. Bem, esta veia é a maior das três veias jugulares, fornecendo grande retorno venoso do cérebro, face superior e do pescoço. Estas veias são formadas pela união do seio petroso inferior e do seio sigmóideo seja dentro ou distal ao forame jugular, que é uma das aberturas no crânio. Em outras palavras, as veias jugulares internas recebem seu sangue venoso das principais veias que drenam várias das estruturas dentro do crânio, incluindo o cérebro.
Então a seguir nós temos a veia jugular externa, que está destacada aqui em verde, e é outra das principais veias do pescoço que nós vamos ver hoje. A veia jugular externa é formada pela união da veia retromandibular e da veia auricular posterior dentro da glândula parótida, de cada lado, aproximadamente aqui. E a veia jugular externa recebe tributárias adicionais das veias que drenam o crânio externo e a face.
OK, então essas são as principais veias que eu queria mencionar hoje no que diz respeito à cabeça e ao pescoço e agora que nós terminamos de falar sobre elas eu queria voltar um pouco abaixo no corpo e dar uma olhada nas principais veias do tórax. E a primeira veia desta parte que eu gostaria de falar é esta veia um pouco ondulada, que está destacada em verde aqui, que é conhecida como veia torácica interna. E as veias torácicas internas são veias comitantes das artérias torácicas internas, entretanto, as veias comitantes das veias torácica interna se unem para formar um único vaso que continua medial à artéria torácica interna. As veias torácicas internas recebem tributárias de várias fontes, incluindo o timo, os espaços intercostais, o diafragma, o pericárdio e o mediastino e continuam até se abrirem nas veias braquiocefálicas, que são as próximas veias que nós vamos ver.
Então vamos dar uma olhada nas veias braquiocefálicas em mais detalhes, e estas grandes veias são um par e nós podemos ver claramente que a veia braquiocefálica esquerda se difere em aparência da veia braquiocefálica direita, e como nós vimos previamente, ambas as veias são formadas pela união da veia jugular interna e da veia subclávia, bem aqui. Bem, é claro que ambas as veias recebem tributárias da veia jugular interna, da veia subclávia, da veia vertebral e da veia torácica interna. Elas também se continuam para se unir e formar nossa próxima veia, que é a veia cava superior.
Então, a veia cava superior ou VCS é um vaso relativamente pequeno e sem válvulas, com um grande diâmetro e como nós acabamos de ver, ela é formada pela união das veias braquiocefálicas direita e esquerda, que estão aqui. Ela recebe sangue dos membros superiores, da cabeça e do pescoço e assim como sua vizinha do membro inferior - a veia cava inferior - a VCS se abre diretamente no átrio direito do coração. Então vamos trazer de volta a nossa imagem do coração que usamos antes - aqui está - e assim como nós fizemos antes, você pode ver como nós podemos ter uma vista melhor da veia cava superior e como ela se abre no átrio direito. E esta é a última veia que eu queria ver hoje então obrigada por ficar comigo até aqui, mas nós ainda não acabamos.
A última coisa que eu quero falar é sobre as notas clínicas. E a principal coisa que eu queria falar sobre a parte clínica é uma condição conhecida como trombose venosa profunda. Você já deve ter ouvido falar nisso antes, em pessoas que desenvolveram coágulos sanguíneos quando estavam voando e você está certo. A TVP é essencialmente um coágulo que se forma dentro das veias profundas. Bem, a TVP pode afetar pessoas de todas as idades, mas o risco de desenvolver TVP aumenta com a idade, com um estilo de vida inativo e sedentário, com o sobrepeso, bem como com a gestação ou em quem tem história familiar de desenvolvimento de coágulos sanguíneos, para citar alguns.
Alguns indivíduos que desenvolvem TVP podem não apresentar sintomas, mas naqueles que apresentam, os sintomas incluem edema na perna afetada, como você pode ver na imagem aqui bem como dor e desconforto. O tratamento da TVP inclui dar aos pacientes anticoagulantes como a heparina ou a varfarina para fluidificar o sangue e reduzir o risco do crescimento do coágulo em tamanho. E, algumas vezes, nós usamos meias compressivas, para ajudar a aliviar os sintomas.
Muito bem, agora que finalizamos a videoaula, eu gostaria de recapitular rapidamente o que nós vimos hoje. Então, primeiramente, nós vimos as veias profundas do membro inferior e a primeira veia que nós vimos foi a veia tibial posterior, que possui veias comitantes, bem como a veia tibial anterior, que é lateral à veia tibial posterior. Nós também falamos sobre a veia poplítea, que cursa na fossa poplítea e sobre a veia femoral, que é a principal veia que drena o membro inferior. Em termos de veias superficiais, nós falamos sobre a veia safena magna, que você deve se lembrar, é a veia mais longa do corpo e sobre a veia safena parva.
Depois seguimos para falar sobre as veias do abdome e da pelve, que incluem a veia ilíaca externa, que drena a maior parte do membro inferior e a veia ilíaca interna, que drena a maior parte da pelve. A veia ilíaca comum é formada pelas veias ilíacas externa e interna e drena na veia cava inferior, que é a maior veia que se esvazia no átrio direito, como nós vimos antes. Também vimos as veias gonadais e, nas mulheres, ela é conhecida como veia ovariana enquanto nos homens nós temos a veia testicular, e depois também tinha a veia renal que drena os rins. Nós também vimos o sistema venoso portal hepático no abdômen e esta área que inclui a veia esplênica que drena o baço, bem como o estômago, a veia mesentérica superior, que drena uma grande parte do abdome, a veia mesentérica inferior e seu par, a veia mesentérica inferior. Nós falamos sobre a veia porta, que drena diretamente no fígado. E, é claro, falamos sobre a veia hepática, que drena o fígado em direção ao coração.
Falamos sobre as veias dos membros superiores, começando pelas veias profundas, que incluem a veia ulnar, que cursa ao longo do lado medial do antebraço, a veia radial, que cursa ao longo do lado lateral do antebraço, a veia braquial, que é formada pelas veias ulnar e radial, a veia axilar, que drena na veia subclávia e depois nós vimos as veias superficiais, que incluem a veia basílica, a veia cubital mediana, que é a principal veia para tirarmos sangue, seguida pela veia cefálica, que também é um local útil para punção venosa.
E depois nós seguimos para falar sobre as veias da cabeça e do pescoço, que incluem a veia jugular interna e a veia jugular externa, ambas importantes na drenagem da cabeça e do pescoço. Por último, nós falamos sobre as veias do tórax, que incluem a veia torácica interna, que é uma veia comitante, que eventualmente se juntam para se tornar uma, a veia braquiocefálica, que drena na veia cava superior, que drena no coração. E nós também falamos sobre trombose venosa profunda, que é quando um coágulo fica preso na veia.
E isso é tudo por hoje! Obrigado por assistir e não se esqueça de checar nossos outros tutoriais em kenhub.com.