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Vistas anterior e lateral do crânio

Videoaula recomendada: Vistas anterior e lateral do crânio [21:17]
Estruturas observadas nas vistas anterior e laterais do crânio.

O crânio humano é formado por 22 a 30 ossos que estão conectados principalmente por articulaçõesfibrosas denominadas suturas. O crânio é dividido em caixa craniana (neurocrânio) e face (viscerocrânio).

A função principal do crânio é a proteção do órgão mais importante do corpo humano: o cérebro. O cérebro está quase todo coberto pelo crânio cerebral com a exceção do forame magno e de outros forames na base do crânio, que servem de pontos de entrada e saída para vasos sanguíneos e nervos cranianos. Neste artigo vamos ver os ossos do crânio em suas vistas anterior e lateral.

Fatos sobre os ossos do crânio (vista anterior e lateral)
Osso Frontal Forma a fronte e parte da órbita
Asa Maior do Osso Esfenoide Forame redondo (NC V/II), forame oval (NC V/III), forame espinhoso (artéria meníngea média), forame petroso ocasionalmente (nervo petroso menor)
Asa Menor do Osso Esfenoide Forma a borda anterior da fossa craniana média 
Órbita Face orbital do osso frontal, face orbital do osso esfenoide, processo orbital do osso palatino, face orbital do osso zigomático, face orbital do osso etmoide, face orbital da maxila, osso lacrimal  
Mandíbula Corpo, côndilo, ramo e processo coronoide
Maxila Processos alveolares, processo frontal, articula com os ossos nasais
Osso Zigomático Forma parte da margem orbitária lateral 
Esqueleto Nasal Osso etimoide (placa cribiforme, crista galli), osso frontal, ossos nasais 
Osso Etmoide A face orbital do etmoide forma parte da porção medial da órbita
Osso Parietal Articula com o frontal, occipital e parietal contralateral 
Osso Temporal Porção escamosa, processo mastoide e porção petrosa 
Conteúdo
  1. Osso esfenoide
  2. Esqueleto facial e nervos sensitivos
  3. Mandíbula
  4. Maxila e arcos zigomáticos
  5. Esqueleto nasal
  6. Osso frontal
  7. Osso parietal
  8. Osso temporal
  9. Resumo
  10. Referências
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Osso esfenoide

A asa maior do esfenoide é uma estrutura que se estende a partir da lateral do corpo do osso, para se curvar posterior e lateralmente. A parte mais posterior dessa projeção é um processo triangular que se encaixa perfeitamente na crista entre as porções petrosa e escamosa do osso temporal.

Osso esfenoide (verde) - vista lateral

A asa maior do esfenoide contém forames para várias estruturas. Isso inclui:

  • O forame redondo para o ramo maxilar (NC V/II) do nervo trigêmeo
  • O forame oval, que é um forame de formato oval que permite que o ramo mandibular (NC V/III) do nervo trigêmeo passe, juntamente com a artéria meníngea acessória. 
  • O forame espinhoso. Se o forame oval representa a linha reta de um ponto de exclamação, o forame espinhoso representa o ponto. A artéria meníngea média (ramo da artéria maxilar) entra na cavidade craniana ali (forame espinhoso).
  • Uma abertura ocasional na asa maior é o forame petroso, que é uma pequena abertura entre os forames espinhoso e oval para o nervo petroso menor deixar o crânio. 

As asas menores do esfenoide são um par de asas que se estendem lateralmente a partir do processo clinoide anterior, para formar a borda anterior da fossa craniana média. O canal óptico viaja através da porção medial das asas e a sela túrcica, que contém a glândula hipófise e encontra-se logo posterior aos processos clinoides.

Asa menor do esfenoide (verde) - vista superior

Juntamente com o processo clinoide posterior (que emerge do próprio corpo da hipófise) eles formam a estrutura que lembra uma “cama de quatro postes”, na qual a hipófise repousa. A origem da palavra clinoide e clínico são ambas “klinikē, que é o grego para “cabeceira”. 

Esqueleto facial e nervos sensitivos

A superfície orbitária do osso frontal é a seção mais ântero-inferior e dá origem ao teto do espaço orbitário. O osso se articula com o osso zigomático lateralmente, o osso esfenoide na profundidade da órbita, bem como o osso etmoide na profundidade medial da cavidade orbitária.

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A superfície orbitária do osso zigomático é a borda lateral da cavidade. O zigomático se articula medialmente com a maxila, superiormente com o processo orbital do osso frontal e com o osso esfenoide profundamente na cavidade orbitária.

Esqueleto facial - vista anterior

Os forames infraorbitários são um par de aberturas que podem ser localizados na superfície malar do osso maxilar, por onde passa o nervo infraorbitário. Esse nervo é um ramo da divisão maxilar (NC V/II) do nervo trigêmeo e fornece inervação sensitiva para a parte inferior da pálpebra e bochecha.

O nervo infraorbitário (verde) atravessando o forame infraorbitário - vista anterior

Os forames mentonianos são um par de aberturas que se localizam na parte mais anterior da mandíbula, por onde passa o nervo mentoniano. Ele fornece inervação sensitiva para a área do queixo e é um ramo da divisão mandibular (NC V/III) do nervo trigêmeo.

Nervo mentoniano (verde) - vista anterior

Nos seres humanos a glabela é a região encontrada entre as sobrancelhas  e se refere tanto à pele quanto ao osso subjacente, que também apresenta uma indentação. O osso é o processo orbital do osso frontal na linha média, onde se articula com o par de ossos nasais. A incisura supraorbitária dá passagem ao nervo supraorbitário, que fornece inervação sensitiva para a sobrancelha e a pálpebra superior.

Incisura supraorbitária (verde) - vista lateral

A placa orbitária do etmoide é uma fina placa óssea e forma parte da porção medial da cavidade orbitária. Ela é parte do osso etmoide, que é um pequeno osso único (não pareado) que separa a cavidade nasal do cérebro.

O osso zigomático forma parte da margem orbitária lateral, bem como a parte lateral da cavidade orbitária. O osso se articula inferiormente com a maxila, superiormente com o osso frontal e com o esfenoide no interior da cavidade orbitária.

Para aprofundar seus estudos no crânio não deixe de conferir os artigos que separamos para você. 

Mandíbula

Mandíbula (verde) - vista lateral

A mandíbula é o osso que forma a arcada dentária inferior. Ela é composta por várias partes, incluindo o côndilo, que se articula com o osso temporal na articulação temporomandibular, o ramo, que forma a borda posterior, o corpo, que contém as cavidades dentárias, e o processo coronoide, que serve como inserção para o músculo temporal.

O osso contém o forame mandibular na superfície interna do ramo da mandíbula, que permite a passagem do nervo alveolar inferior, um ramo do nervo mandibular, que é um ramo do nervo trigêmeo. Este forame permite que o nervo entre no osso e inerve os dentes inferiores. O corpo da mandíbula pode ser descrito como o princriores. O corpo da mandíbula pode ser descrito como o principal responsável pelo volume da estrutura. É a parte horizontal do osso, que dá origem à arcada dentária inferior. A superfície orbitária da maxila é o aspecto superior do osso, que dá origem à parte medial do assoalho da cavidade orbitária.

Estruturas da mandíbula


O ramo da mandíbula é uma crista óssea que conecta o corpo do osso ao côndilo. O côndilo se articula na articulação temporomandibular. Essa articulação é complexa e permite não só o movimento de pivô para abertura e fechamento, mas também alguma translação anterior. Ligamentos controlam a amplitude de movimento desta articulação. A espinha nasal anterior é uma projeção da maxila anterior e superiormente e forma a borda óssea inferior da abertura piriforme. A sutura coronal divide o osso frontal do par de ossos parietais, inferiormente. Ela continua lateralmente até terminar no pterion anterior (uma região onde quatro ossos cranianos se encontram).

Maxila e arcos zigomáticos

A maxila é o osso que forma a arcada dentária superior. O processo zigomático se articula lateralmente com o osso zigomático, o processo frontal se articula com os ossos nasais na linha média anterior, o processo alveolar serve como inserção para os dentes superiores e o processo palatino - que forma os dois terços anteriores do palato duro.

Maxila (verde) - vista anterior

O processo alveolar é uma crista óssea espessada que contém as cavidades dentárias, que dão origem aos dentes. Eles se inserem por articulações imóveis conhecidas como gonfoses.

O processo frontal da maxila é a porção do osso que ascende, lateral aos ossos nasais. Juntamente com o osso lacrimal e o osso etmoide, ele se articula superiormente com a superfície orbitária do osso frontal. O osso se estende superiormente e forma a parte lateral da cavidade orbitária.

O processo temporal do osso zigomático é a porção do osso que se estende lateralmente para se articular com a porção zigomática do osso temporal. O anel que é formado por essas estruturas permite a passagem do músculo temporal para se ligar inferiormente ao processo coronoide da mandíbula.

O processo zigomático da maxila é a parte da maxila que se articula lateralmente com o osso zigomático, podendo ser encontrada na borda inferior do osso zigomático.

Esqueleto nasal

O osso etmoide é um pequeno osso único (não pareado) que separa o cérebro da nasofaringe. A placa cribriforme do osso etmoide transmite as fibras do nervo olfatório. A crista galli é uma crista óssea orientada superiormente, que divide as duas metades da placa.

Osso etmoide (verde) - vista lateral

Os ossos nasais são duas estruturas pareadas que formam a parte óssea do nariz. Eles se articulam superiormente com a porção anterior e inferior do osso frontal e lateralmente com o processo nasal do osso maxilar. Isso além da articulação com o osso nasal contralateral e o osso etmoide, no interior da cavidade orbitária. O osso serve como inserção para a cartilagem quadrangular do septo nasal e para as cartilagens laterais que formam a parte lateral da ponte nasal.

Osso nasal (verde) - vista anterior

Osso frontal

O osso frontal sobrepõe-se ao lobo frontal do cérebro anteriormente e forma a fronte e parte da cavidade orbitária. O osso se articula posteriormente com os ossos parietais e lateralmente com a asa maior do osso esfenoide.

Osso frontal (verde) - vista anterior

Osso parietal

O osso parietal se articula anteriormente com o osso frontal e sobrepõe-se ao lobo parietal do cérebro. Ele se articula posteriormente com o osso occipital e lateralmente com o osso temporal.

Osso parietal (verde) - vista lateral

Osso temporal

O osso temporal é uma estrutura complexa, com numerosas partes. Essas incluem a porção escamosa, que apresenta estrutura semelhante a outros ossos do crânio e forma a parte ântero-superior do osso. A superfície externa dessa parte é convexa, permitindo a inserção do músculo temporal. A mastoide é uma protrusão piramidal significativa do osso e serve como ponto de origem para os músculos esternocleidomastóideo, esplênio da cabeça e longuíssimo da cabeça.

A porção petrosa do osso tem uma forma piramidal, possuindo uma estrutura complexa, que essencialmente contém os órgãos da audição. O nome “petrosa” vem do latim “petrosus”, que significa “como pedra”. A parte timpânica do osso envolve o meato auditivo externo e o processo estiloide.

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Kim Bengochea Kim Bengochea, Universidade de Regis, Denver
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